Nesta vida, há coisas que facilmente compreendemos, como há outras que compreendemos com certa dificuldade, ainda que cheguemos finalmente a compreendê-las. Outras há, porém que jamais poderemos compreender, entre as quais, o mistério excelso que a Igreja hoje celebra, ocupa sem nenhuma contestação o lugar mais elevado.
Se
há pois, um mistério da fé, a cuja
abissal profundidade nenhuma inteligência criada jamais terá acesso é o que neste
domingo a Igreja põe diante dos nossos
olhos, não tanto para que o investiguemos, o que seria louca e insensata
temeridade, mas para que, iluminados pela luz sobrenatural da fé, adoremo-lo
com suma humildade. Que diremos nós sobre o que não nos é dado compreender?
Nós
cristãos, somos batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, razão
pela qual nossa fé consiste na Trindade. O Deus em que cremos e ao qual
servimos, o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, é desde sempre e para sempre, o
Pai que tem um só Filho, o Filho que tem um único Pai e o Espírito do Pai e do
Filho. Este é o nosso Deus, o único e verdadeiro Deus, não havendo outro além
dele, o Deus que progressivamente ao longo de várias etapas, foi se dando a
conhecer ao gênero humano como Trindade. Na chamada “hierarquia das verdades de
fé”, a Trindade ocupa o ponto culminante, sendo ela a fonte luminosíssima donde
todas as demais verdades divinas promanam.
Foi
Jesus Cristo, o eterno Filho unigênito de Deus feito homem quem nos revelou que
há um Pai de quem ele é o Filho único e que só ele é Filho relativamente a este
Pai do qual na eternidade nasceu de modo inefável. Eis porque ele disse:
“Ninguém conhece o Filho senão o pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e
aquele a quem ele o quiser revelar.”
Várias
vezes o Filho encarnado afirmou que era Deus como o Pai e com ele: “Eu e o pai
somos um”, disse ele uma vez, e noutra ocasião afirmou: “Antes que Abraão fosse
eu sou.” E São Paulo disse que “ele tinha a condição divina.”
Acerca
do Espírito Santo, a Igreja confessa que ele é Senhor que dá a vida, procedendo
do Pai e do Filho, sendo com os dois
adorado e glorificado e recebendo com ambos o mesmo culto de adoração devido
apenas as três divinas pessoas.
As
palavras finais de uma das cartas de Paulo são estas: “A graça do Senhor Jesus
Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo...”(2Cor 13, 13) e logo
no início da primeira carta de Pedro lemos: “Eleitos segundo os desígnios de
Deus pai, pela santificação do Espírito para obedecer a Jesus Cristo...” (1Pd,
1, 1)
O
santo padre Paulo VI disse deste insondável mistério que ele “supera
infinitamente tudo o que nós podemos compreender dentro do limite humano.” O
pai é Deus; o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus, não sendo, todavia, três
deuses, senão um só Deus. Cada um considerado em si mesmo é Deus todo inteiro;
Deus os três considerados juntos. O filho não é o Pai, mas é Deus com o pai,
podendo-se dizer o mesmo do Espírito do Pai e do Filho, o qual, não sendo nem
Pai nem Filho, é, contudo, Deus com ambos.
Na
plenitude dos tempos, o eterno Pai, a primeira pessoa, enviou ao mundo seu
eterno Filho, pelo qual tudo criara, para que ele, feito homem, revelasse ao
mundo o inefável mistério trinitário, eterna comunhão de amor infinito entre os
três. O Filho, a Revelação plena, definitiva e insuperável do Pai, nos disse e
ensinou por seus atos e palavras quem é Deus. Por fim, veio o Espírito Santo, o
qual falou pelos profetas antes da Encarnação do Filho, fecundou o seio de
Maria para que ela gerasse o filho de Deus feito homem, veio sobre ele em forma
de pomba no dia do seu batismo tendo pousado em forma de línguas de fogo sobre
os apóstolos no sagrado dia de Pentecostes, quando nasceu a santa Igreja.
A
Igreja que hoje celebra o grande mistério de sua fé, convida seus filhos e filhas dispersos por toda a
terra a que com ela adorem reverentes neste domingo o Pai que nos criou, o Filho que nos remiu e o
Santo Espírito, doce consolador que nos santifica, o Deus único e verdadeiro,
que é, que era e que vêm e que vive agora e reina para sempre, pelos séculos
dos séculos. Amém.
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como há outras que compreendemos com certa dificuldade, ainda que cheguemos
finalmente a compreendê-las. Outras há, porém que jamais poderemos compreender,
entre as quais, o mistério excelso que a Igreja hoje celebra, ocupa sem nenhuma
contestação o lugar mais elevado.
Se
há pois, um mistério da fé, a cuja
abissal profundidade nenhuma inteligência criada jamais terá acesso é o que neste
domingo a Igreja põe diante dos nossos
olhos, não tanto para que o investiguemos, o que seria louca e insensata
temeridade, mas para que, iluminados pela luz sobrenatural da fé, adoremo-lo
com suma humildade. Que diremos nós sobre o que não nos é dado compreender?
Nós
cristãos, somos batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, razão
pela qual nossa fé consiste na Trindade. O Deus em que cremos e ao qual
servimos, o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, é desde sempre e para sempre, o
Pai que tem um só Filho, o Filho que tem um único Pai e o Espírito do Pai e do
Filho. Este é o nosso Deus, o único e verdadeiro Deus, não havendo outro além
dele, o Deus que progressivamente ao longo de várias etapas, foi se dando a
conhecer ao gênero humano como Trindade. Na chamada “hierarquia das verdades de
fé”, a Trindade ocupa o ponto culminante, sendo ela a fonte luminosíssima donde
todas as demais verdades divinas promanam.
Foi
Jesus Cristo, o eterno Filho unigênito de Deus feito homem quem nos revelou que
há um Pai de quem ele é o Filho único e que só ele é Filho relativamente a este
Pai do qual na eternidade nasceu de modo inefável. Eis porque ele disse:
“Ninguém conhece o Filho senão o pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e
aquele a quem ele o quiser revelar.”
Várias
vezes o Filho encarnado afirmou que era Deus como o Pai e com ele: “Eu e o pai
somos um”, disse ele uma vez, e noutra ocasião afirmou: “Antes que Abraão fosse
eu sou.” E São Paulo disse que “ele tinha a condição divina.”
Acerca
do Espírito Santo, a Igreja confessa que ele é Senhor que dá a vida, procedendo
do Pai e do Filho, sendo com os dois
adorado e glorificado e recebendo com ambos o mesmo culto de adoração devido
apenas as três divinas pessoas.
As
palavras finais de uma das cartas de Paulo são estas: “A graça do Senhor Jesus
Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo...”(2Cor 13, 13) e logo
no início da primeira carta de Pedro lemos: “Eleitos segundo os desígnios de
Deus pai, pela santificação do Espírito para obedecer a Jesus Cristo...” (1Pd,
1, 1)
O
santo padre Paulo VI disse deste insondável mistério que ele “supera
infinitamente tudo o que nós podemos compreender dentro do limite humano.” O
pai é Deus; o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus, não sendo, todavia, três
deuses, senão um só Deus. Cada um considerado em si mesmo é Deus todo inteiro;
Deus os três considerados juntos. O filho não é o Pai, mas é Deus com o pai,
podendo-se dizer o mesmo do Espírito do Pai e do Filho, o qual, não sendo nem
Pai nem Filho, é, contudo, Deus com ambos.
Na
plenitude dos tempos, o eterno Pai, a primeira pessoa, enviou ao mundo seu
eterno Filho, pelo qual tudo criara, para que ele, feito homem, revelasse ao
mundo o inefável mistério trinitário, eterna comunhão de amor infinito entre os
três. O Filho, a Revelação plena, definitiva e insuperável do Pai, nos disse e
ensinou por seus atos e palavras quem é Deus. Por fim, veio o Espírito Santo, o
qual falou pelos profetas antes da Encarnação do Filho, fecundou o seio de
Maria para que ela gerasse o filho de Deus feito homem, veio sobre ele em forma
de pomba no dia do seu batismo tendo pousado em forma de línguas de fogo sobre
os apóstolos no sagrado dia de Pentecostes, quando nasceu a santa Igreja.
A
Igreja que hoje celebra o grande mistério de sua fé, convida seus filhos e filhas dispersos por toda a
terra a que com ela adorem reverentes neste domingo o Pai que nos criou, o Filho que nos remiu e o
Santo Espírito, doce consolador que nos santifica, o Deus único e verdadeiro,
que é, que era e que vêm e que vive agora e reina para sempre, pelos séculos
dos séculos. Amém.
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