Mais de 260.000 pessoas foram forçadas a abandonar suas casas, em meio aos fortes bombardeios israelenses
O número de mortos na Faixa de Gaza subiu para 1.055 nesta quarta-feira (11), informou o Ministério palestino da Saúde, após um aumento nos bombardeios israelenses no enclave palestino controlado pelo movimento islâmico Hamas."Temos pelo menos 1.055 mártires e 5.184 pessoas sofrendo de diferentes ferimentos", afirmou o ministério em um novo balanço, quatro dias após a grande ofensiva lançada pelo Hamas contra Israel.
Deslocados
Mais de 260.000 pessoas foram forçadas a abandonar suas casas na Faixa de Gaza, em meio aos fortes bombardeios israelenses por ar, terra e mar, informou a ONU. Os intensos combates deixaram cerca de 3.000 mortos em ambos os lados desde que o Hamas lançou um ataque surpresa no sábado, provocando a represália israelense.
"Mais de 263.934 pessoas em Gaza teriam fugido de suas casas", detalhou a OCHA, a agência humanitária da ONU, em novo boletim na noite de terça-feira, acrescentando que esse número deve aumentar.
Brasil na guerra entre Israel e Hamas: a decisão que o governo brasileiro tomou para tentar sufocar o conflito
O Brasil, tradicionalmente, é conhecido por ser um país que não se envolve em guerra e que defende a paz — o governo já se ofereceu diversas vezes para intermediar um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia que possa acabar com o conflito no leste da Europa. Mas, agora, o cenário é outro.
Neste sábado (7), o Hamas realizou um ataque surpresa contra Israel a partir da Faixa de Gaza, o que fez o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarar guerra ao grupo e responder de maneira sangrenta à ofensiva.
O resultado das primeiras horas do enfrentamento considerado não só inesperado como histórico não podia ser outro: mais de 5 mil bombas foram lançadas, quase 300 pessoas morreram, mil palestinos feridos e dezenas de israelenses sequestrados.
O que o Brasil tem a ver com isso?
Acontece que o Brasil é o atual presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). E, como líder do órgão, anunciou que convocará uma reunião de emergência sobre a guerra entre Israel e o Hamas.
“Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, disse o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Só que o Brasil não está assistindo o conflito de braços cruzados. Como esperado, o governo condenou os ataques realizados contra Israel e várias autoridades brasileiras, entre eles os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, pediram o fim do enfrentamento e a busca de uma solução que leve à paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário