No dia 1º de março de 1889, Maria de Araújo era uma das várias devotas que se encontravam na capela de Joaseiro, para assistir a missa e acompanhar os rituais que se celebravam todas as sextas-feiras do mês em honra do Sagrado Coração de Jesus.
Foi uma das primeiras a receber a comunhão . De repente, caiu por terra e a imaculada hóstia branca que acabava de receber tingiu-se de sangue. O fato extraordinário repetiu-se todas as quartas e sextas da Quaresma, durante dois meses ; do domingo da Paixão até o dia da festa da Ascenção do Senhor por 47 dias , voltou a ocorrer todos os dias.
Por fim, em 7 de julho de 1889, dia da festa litúrgica do Precioso Sangue, monsenhor Monteiro reitor do Seminário do Crato, comandou uma romaria de 3 mil pessoas até o povoado de Joaseiro; muitas dessas pessoas eram oriundas de famílias importantes do Crato.
Diante de uma assembleia transbordante monsenhor Monteiro subiu ao púlpito e fez um sermão sobre o mistério da Paixão e morte de Cristo que, segundo os relatos, levou lágrimas aos olhos de seus ouvintes; então agitou no ar um punhado de panos do altar que estavam visivelmente manchados de sangue; tal sangue , declarou saíra da hóstia que fora recebida por Maria de Araújo e era, segundo o reitor, o próprio sangue de Jesus Cristo.
Da história ainda, um ano depois, no dia 1º de março de 1899, padre Cicero retornou a Joaseiro para todo sempre.
fonte; Cava, Ralph Della- 84 e 85, Milagre em Joaseiro/ Ralph Della Cava; tradução Maria Yeda Linhares, 3ª ed. -São Paulo: Companhia das letras , 2014.
p. 84e 85; 259
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