Neste início de 2022, o aporte hídrico conquistado já supera os anos de 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2021.
As volumosas chuvas deste início de ano contribuíram de forma significativa para elevar o volume médio dos açudes cearenses monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Prova disso é a quantidade de reservatórios que atualmente estão sangrando no Estado: 23 ao todo. Além disso, os 155 açudes concentram 30,1% de volume armazenado, melhor índice desde 2014.
Entre janeiro e este início de abril, esses reservatórios já conquistaram aporte hídrico de 2,1 bilhões de metros³. Mesmo estando ainda no começo do quarto mês do ano, 2022 já tem aporte maior que o registrado em todo o ano de 2021. Este aporte atual também já é superior à recarga conquistada em anos como 2012, 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017.
Apesar de tantas representativas marcas conquistadas neste ano, "o atual cenário não pode ser considerado de conforto". O alerta é do diretor de operações da Cogerh, Bruno Rebouças. "Não podemos achar que o cenário é confortável. Os açudes sangrando são de pequeno porte. Eles têm importância local", acrescenta.
Ele ilustra que grandes açudes, como o Banabuiú - terceiro maior do Estado - e o Castanhão - maior açude público para multiplo uso da América Latina - estão com volumes abaixo de 20%. Contudo, apesar de pregar cautela, Rebouças reconhece a importância de tais aportes conquistados.
"Embora sejam açudes de importância local, eles acabam beneficiando os maiores. Para esses grandes reservatórios sangrarem, primeiro os pequenos têm de encher. Então, é importante, só não podemos analisar o número de forma isolada e achar que temos água garantida", ressalta o diretor da Cogerh.
fonte: /diariodonordeste.verdesmares.com.br/ceara/ceara-chega-a-marca-de-23-acudes-sangrando-saiba-quais-regioes-estao-mais-criticas-
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