FILHA DE JUAZEIRENSE, ALINE FREIRE, FICOU EM 3º LUGAR NO 4º DESAFIO DA CHAPADA DO ARARIPE
O Triângulo Crajubar é muito rico em cultura, em artesanato, em cordel, em fontes naturais e em muito mais. As três cidades quase encostam uma na outra, formando um elo, uma união que pleiteiam e procuram o que for melhor para cada cidade.
E aconteceu no final da semana passado em Barbalha, o 4º Desafio da Chapada do Araripe. Para os maratonistas foram oferecidos dois percursos, de 25km e 52km, para mulheres e homens. O local para a largada dos 52km foi o Sítio Pinheiros, às 5h15 e dos 25km do Engenho Tupinambá, às 6h30.
Inscritos cerca de 500 atletas de vários estados, e do Rio Grande do Norte, veio um grupo de 30 esportistas, entre eles Aline Freire Marques, filha do juazeirense Carlos Alberto Almeida Marques, filho de José Marques da Silva e sobrinha do professor Daniel Walker. Ela veio acompanhada de duas amigas atletas, Ana Paula e Renata.
O jornal Badalo explica: “A prova foi criada em 2015, pelo casal Vitor e Karina. Começou como um grande treinão, e foi ganhando corpo, e mais corpo, mais inscritos. É uma prova com uma áurea muito especial, tanto por ser a primeira ultra do interior, e deixou um gosto de quero mais”, destaca Sandro Decker, atual organizador do evento.
Ela é a primeira ultramaratona do interior do Nordeste. A corrida, em estilo de trilha, contempla as maravilhas da Floresta Nacional do Araripe. A prova não aconteceu em 2018, 2019. Em 2020 e 2021, devido a pandemia, a realização ficou impossibilitada. Em 2022 ela retorna ao calendário de corridas do Cariri”.
O casal, Vitor e Karina enviou-me o seguinte texto mostrando a importância do evento.
“O Desafio da Chapada do Araripe é marcado em sua história por valorizar a cultura e o artesanato local como forma de fomentar a economia verde. Este ano escolhemos agraciar os vencedores com a arte da associação de artesões AIRAM de Juazeiro do Norte.
O troféu é uma releitura das malas de viagens que os Retirantes usavam quando eram obrigados a abandonar a sua terra por causa da seca em busca de uma localidade que lhe desse melhores condições de vida.
Para muitos, este local era a região do Cariri, que além dos retirantes recebe até hoje milhares e milhares de romeiros e turistas, que vem em nome da fé, cultura, comércio etc.
Para os atletas que completarem a prova terão a honra de ser agraciados com a medalha feita pela associação das mulheres rurais do sitio macaúba, município de Barbalha.
A medalha é confeccionada com artesanato feito do coco babaçu, que é uma palmeira abundante na região do cariri, ela tem frutos e sementes comestíveis e oleaginosas. É fonte de subsistência de várias famílias na nossa região, em que as mulheres têm o árduo trabalho de fazer a coleta e quebra desse fruto.
Apesar do apelo comercial pela comodidade de fazer uma medalha de materiais de fácil acesso no mercado, reiteramos nosso propósito enquanto evento de sempre valorizar nossas raízes e tradições, não é possível sempre agradar a todos, mas é sempre possível ser fiel aos seus propósitos.
Torcemos para que todos desfrutem ao máximo dessa experiência que é correr pelos recantos da Chapada do Araripe e completem suas provas em paz. Essa é a nossa forma de fazer com que você leve um pedacinho do Cariri consigo”.
Aline que traz no sangue um pouco de juazeirense e de sua mãe, Ozenir Freire, um pouco de Tabuleiro do Norte, fez bonito. Ela percorreu os 52km em 7:46:01.770, conseguindo o 3º lugar na categoria feminino de 40 a 49 anos e o 9º lugar na categoria geral.
Orgulho para seus pais e para os familiares que vibraram com a sua conquista. Parabéns Aline! Continue atleta no circuito, que muitas vitórias ainda virão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário