De monitoramento à CPI, Ceará tem força-tarefa contra atos militares no 7 de Setembro
De acordo com fonte da Inteligência da Polícia Militar, até o momento, não há registro de articulações no Ceará
A informação foi confirmada pelo titular da Pasta, o secretário Sandro Caron. O receio do Governo do Estado tem diversas explicações, incluindo o histórico de motins no Ceará, a oposição formada por membros e ex-membros das forças da Segurança Pública, além do desgaste da relação do presidente da República com integrantes de outras instituições republicanas.
No caso do Ceará, a ofensiva que tenta sufocar eventuais levantes conta também com ação de outros Poderes. Na próxima semana, começa a funcionar, na Assembleia Legislativa, a CPI das Associações de PMs. As investigações podem desestimular atos de indisciplina, avaliam especialistas.
PREVENÇÃO AOS ATOS
Nesta quinta-feira (26), o Ministério Público Militar também emitiu recomendação aos comandantes para que contenham eventual adesão dos agentes às manifestações de 7 de Setembro.
Em parecer, o promotor Sebastião Brasilino de Freitas Filho orienta que os comandantes-gerais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros adotem medidas para “prevenir, perquerir e, se for o caso, fazer cessar, inclusive por meio da força, qualquer forma de atos/manifestações promovidas e ou integradas por militares estaduais”.
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