Essa era a reportagem do correspondente Daniel Walker, datada de 12 de setembro de 1966 quando a Escola de Datilografia Leão Sampaio comemorava 10 anos de atividades onde formava os profissionais em datilografia para atuarem no comercio e indústria local.
Professor Elias Rodrigues Sobral (Diretor)
Escola Monsenhor Juviniano Barreto Rua do Cruzeiro onde funcionava a
Escola de Datilografia Dr. Leão Sampaio
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Podemos dizer que nas décadas de 60 a 80, ao cursar datilografia você já adentrava no mercado de trabalho como profissional datilógrafo(a). Era formado com diploma e tudo (vide imagens)
Na evolução dos equipamentos , A máquina de datilografia pode ser definida como precursor dos modernos computadores, bem assim Verissimo definiu:
“A substituição da máquina de escrever pelo computador não afetou muito o que se escreve. Quer dizer, existe toda uma geração de escritores que nunca viram um tabulador (que, confesso, eu nunca soube bem para o que servia) e uma literatura pontocom que já tem até os seus mitos, mas mesmo num processador de texto de último tipo ainda é a mesma velha história, uma luta por amor e glória botando uma palavra depois da outra com um mínimo de coerência, como no tempo da pena de ganso. O novo vocabulário da comunicação entre micreiros, feito de abreviações esotéricas e ícones, pode ser um desafio para os não iniciados, mas o que se escreve com ele não mudou. "
Conheçamos um pouco dessa história da Máquina de escrever :
Christopher Latham Sholes,
inventor que deu início à indústria de máquinas de escrever. Sholes acreditava
que sua invenção fora fundamental na emancipação feminina, pois possibilitou
que a mulher ingressasse no mercado de trabalho dos escritórios. (Herkimer
County Historical Society)
É difícil precisar quando a máquina de escrever foi “inventada”;
e também é difícil precisar quando ela começou a ser fabricada.A primeira
patente para uma máquina de escrever foi concedida na Inglaterra para Henry
Mills em 1713.
Não havia detalhes sobre a máquina em si ou
sobre exemplares fabricados, portanto ainda paira a dúvida se a patente foi
concedida realmente para uma máquina de escrever. Segundo o historiador Michael
Adler, a primeira máquina de escrever documentada foi fabricada por um nobre
italiano chamado Pellegrino Turri por volta de 1808.
Ele
fabricou um artefato para que uma amiga, cega, pudesse se corresponder com ele.
A máquina em si já não existe, mas algumas das cartas sim. A primeira máquina
realmente produzida em série e utilizada em diversos escritórios, foi sem
dúvida a Skrivekugle, ou Malling Hansen. Foi inventada e desenvolvida pelo
Pastor Johan Rasmus Malling Hansen, da Dinamarca, diretor do Instituto Para
Cegos e Surdos de Copenhagen.
No Brasil, em 1861 O
paraibano Francisco João de Azevedo, Padre Azevedo, desenvolveria uma
invenção revolucionária: a máquina de escrever. Na sua biografia escrita por Ataliba
Nogueira, registra-se na página 71 de sua obra “A máquina de escrever,
invento brasileiro”: A própria gravura da máquina taquigráfica exibida na
Exposição de 1861 mostra a simplicidade de transformação da máquina
taquigráfica em máquina de escrever.
https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/historia-da-maquina-de-escrever
https://blogdomariomagalhaes.blogosfera.uol.com.br/2013/09/12/da-maquina-de-escrever-ao-computador-por-verissimo/
fonte: clipping acervo do professor Daniel Walker
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