Como forma de homenagem póstuma o site Miséria lembra, nesta terça-feira, o centenário de nascimento do ex-vice-prefeito de Juazeiro do Norte (1983/1988), José Maria de Figueiredo. Ele foi ainda vereador e presidiu o Guarani, que era o time do seu coração. “Seu Zezim” – como era conhecido – morreu no dia 29 de novembro de 2010 em Fortaleza e ali mesmo foi sepultado. O mesmo nasceu em Juazeiro no dia 18 de setembro de 1918 e era ardoroso devoto de Padre Cícero.
Quando o sacerdote morreu, era um adolescente de 16 anos e ainda vivia sob a proteção dos pais João Alencar de Figueiredo, descendente de portugueses, e Zulmira Rosa de Figueiredo, de influente família pernambucana. Recém-casados, João e Zulmira desembarcaram no ano de 1914 em Juazeiro e ele se tornou secretário particular do Padre Cícero. Aos seis anos de idade, Zé Maria de Figueiredo já recebia orientação direta do próprio Padre Cícero, que era seu padrinho de batismo.
Foi por decisão do sacerdote que o mesmo passou a estudar, em regime de internato, no Colégio Irmãos Maristas no Horto de Dois Irmãos, em Recife (PE). Anos depois retornou ao Juazeiro quando casou com a professora Maria Alacoque Bezerra de cujo matrimônio nasceram: Amélia Maria de Figueiredo, Ivanhoé Bezerra de Figueiredo e Margarida Magda Bezerra de Figueiredo. Zé Maria foi um dos pioneiros do Grupo Empresarial Bezerra de Menezes.
Na política, terminou eleito vereador no ano de 1950 como o mais bem votado da UDN com 388 votos chegando ao cargo de presidente da Casa em cuja época José Monteiro de Macedo foi eleito prefeito. Em 1982 aceitou o convite para voltar à política
Na condição de candidato a vice-prefeito de Juazeiro na chapa encabeçada pelo médico Manoel Salviano Sobrinho a qual foi vitoriosa. Zé Maria sempre foi um homem preocupado com o progresso de Juazeiro.
Após o desquite com Alacoque, ele casou com Girlene Rosa de Toledo de cujo enlace matrimonial nasceram: João José de Figueiredo Neto, Morgana Zulmira Rosa de Figueiredo e José Maria de Figueiredo Filho. Também gostava muito de ler e escreveu muitas poesias tendo participado de muitos movimentos literários e campanhas de âmbito cultural. Ele sempre fazia questão de dizer ter recebido diretamente do Padre Cícero as lições de humanidade e de amor ao próximo.
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