O Aeroporto de Juazeiro do Norte/Orlando Bezerra de Menezes (CE) encerrou o ano de 2017 com crescimento na movimentação de passageiros em comparação ao ano anterior. Foram 541,89 mil embarques e desembarques contra 534,7 mil em 2016, representando alta de 1,34%.
Além do crescimento no número de viajantes, 2017 também foi importante na movimentação de aeronaves, com alta de 2,69% em comparação ao ano anterior. Foram 8.710 unidades, ante 8.482 em 2016. Além disso, no porão das aeronaves, foi movimentada 1,6 tonelada de cargas em 2017, um crescimento de 62% em relação à tonelagem registrada em 2016 (994,3 quilos).
Para o superintendente do terminal, Rodrigo Siebra, “os números demonstram a força que a região detém. Mesmo com um cenário adverso na economia, crescemos pelo quarto ano consecutivo e nos consolidamos como um polo de integração para o Nordeste”.
Com 63 anos de operações, o Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes tem capacidade para atender 800 mil passageiros por ano, sendo um dos maiores e mais movimentados no interior nordestino.
Atualmente, o aeroporto conta com voos para Petrolina e Recife (PE), Campinas e Guarulhos (SP), Fortaleza (CE) e Brasília (DF). As companhias que operam no terminal são: Azul, Gol e Avianca. No total, são até 20 operações diárias entre pousos e decolagens.
Lara Réquia
Imprensa – Infraero
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Nota do Editor do Portal de Juazeiro: Apesar de todo esse movimento o aeroporto de Juazeiro continua com a ameaça de ter seu movimento diminuído ou até mesmo fechar, porquanto as melhorias tão amplamente anunciadas de fato ainda não foram concretizadas. Só muita conversa e pouca ação. A Avianca, por exemplo, já anunciou repetidas vezes seu interesse em desativar sua aeronave A318 que usa em Juazeiro, nos voos para Fortaleza, São Paulo e Brasília. O interesse da empresa é operar com o A320, mas o nosso aeroporto não oferece as condições adequadas. Se a Avianca encerrar suas atividades no Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes o movimento diminuirá drasticamente. E a privatização já anunciada não tem nada de concreto ainda. Em suma: se em terra as autoridades e o poder público não agirem logo, com muita determinação, o nosso aeroporto vai literalmente para o ar... Convém lembrar: Nas décadas de 60 e 70 nosso aeroporto atendia perfeitamente às aeronaves da época; hoje, não.
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