Muita gente está estranhando a mudança do nome da Farmácia dos Pobres para Casa dos Pobres, cujo prédio centenário (104 anos de existência) está agora pintado na cor verde. Segundo informações do seu proprietário, Carlos Cruz, no local estava funcionando apenas um ponto de venda do Bálsamo da Vida, mas para continuar com o nome de farmácia o local teria de satisfazer a todas as exigências da lei, pertinentes ao ramo de farmácia, principalmente um farmacêutico credenciado. Como o rendimento do ponto de venda não era suficiente para cobrir as despesas com as exigências legais foi necessário desativar o ponto como farmácia. Mas o laboratório de produção do Bálsamo da Vida continua em franca atividade, pois funciona em outro local. É uma pena que mais um ícone do entorno da Praça Padre Cícero desapareça.
terça-feira, 29 de agosto de 2017
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
Reforma da Praça Padre Cícero terá resgate de conceitos originais
O Prefeito Municipal de Juazeiro do Norte, Arnon Bezerra, apresentou, na noite do último sábado, 26, no Memorial Padre Cícero, o projeto de reforma da Praça Padre Cícero, um dos importantes cartões postais da cidade, durante o lançamento do livro “A Praça Padre Cícero”, do escritor Daniel Walker. O projeto foi apresentado, por meio de vídeo-animação, com a presença da autora do projeto, a secretária de Infraestrutura do Município, arquiteta Gizele Menezes. O projeto se encontra na fase de licitação e irá revitalizar parte importante do Centro, valorizando uma das cidades do interior do Brasil de maior fluxo de visitantes. O projeto de reforma terá investimentos de R$ 5,9 milhões.
Aguardado com muita expectativa pela população juazeirense, o projeto que resgata conceitos originais da praça, teve a primeira apresentação diante de uma plateia que vivenciou parte da história do local. O livro traz imagens da antiga arquitetura, os bancos e as casas que tinham em volta. O escritor resgata histórias das mais diversas, desde as lembranças dos enamorados, recordações de infância, aos momentos marcantes das origens do local, como praça da Liberdade.
Originalidade
A reforma do espaço terá R$ 4,5 milhões, com investimentos do Governo do Estado, e R$ 1,4 milhões do Governo Federal. Os recursos já estão garantidos e o projeto foi enviado para licitação na semana passada. Com a proposta de resgatar a originalidade da praça, serão utilizados materiais como ladrilho hidráulico, bancos de granilite, postes coloniais, e o mesmo desenho urbano da época, com restauração da coluna da hora, além da instalação de novas lixeiras.
Fachadas da antiga
Haverá também a criação de uma área de convívio com bares e restaurantes, no local onde atualmente se encontra o terminal rodoviário, que será realocado. O desenho e cores das fachadas são releituras das casas antigas que circundavam a praça. Valorizando, dessa forma, a gastronomia e culinária local.
O Prefeito Arnon Bezerra, juntamente com a Secretária Gizele Menezes, buscaram principalmente resgatar essas imagens e os traçados da antiga praça, fazendo uma alusão ao passado. “Nós queremos oferecer para todas as pessoas das mais diferentes gerações, a oportunidade de conhecer e viver esse tempo bonito. Portanto, as gerações terão um espaço e, acima de tudo, a história contada e eternizada por meio do livro de Daniel Walker”, disse Arnon.
Pesquisa
Gizele Menezes afirmou que a ideia foi um resgate da história, que se deu com fotos antigas, depoimentos de pessoas da época e por meio da memória do Prefeito, que lembrou pormenores do espaço. “Então, esse traçado antigo que a gente resgatou, foi o próprio Prefeito que fez todo o desenho e, por meio de fotografias, detectamos como era o piso, os bancos e as cores”, disse. Daniel destaca que o livro é uma espécie de “garoto propaganda da reforma”, que retrata a praça quando ela tinha todo o seu glamour e era um equipamento de lazer em Juazeiro do Norte. A população juazeirense, de um modo geral, espera que a praça retorne ao seu formato original.
Fotos: Anderson Duarte / Elizangela Santos
domingo, 27 de agosto de 2017
Lançamento do livro sobre a Praça Padre Cícero teve excelente repercussão
Teve excelente repercussão o lançamento do livro sobre a Praça Padre Cícero escrito pelo editor do portal de Juazeiro, Daniel Walker, Diversas manifestações de carinho e apreço chegaram a esta Redação dando conta da beleza da festa. Nas redes sociais foram muitas as manifestações de carinho das pessoas que compareceram ao evento e depois postaram seus comentários. Na opinião geral foi uma festa linda. Fazia tempo que Juazeiro não via uma festa assim. Público seleto, bem comportado, gente amiga, encontro de gerações, de antigos frequentadores da nossa querida praça, ambiente descontraído. Ficou patente que aqui em Juazeiro muita gente sente saudade do que existia de bom na cidade
Apresentação do livro por Tereza Neuma, esposa do autor
Plateia amiga, boa noite!
O Papa Francisco em uma recente audiência se dirigiu aos presentes dizendo: “Somos gente mais de primavera do que de outono, porque vemos os brotos de um mundo antes do que as folhas amareladas nos ramos. E perguntou para a assembleia: “Eu sou uma pessoa de primavera ou outono? Quero que cada um de vocês respondam: “De primavera, que espera a flor, que espera o fruto, que espera o sol que é Jesus!”
Aproveitando esta mensagem do Papa, digo que Daniel é uma pessoa de primavera. Por que primavera? Porque o lançamento deste livro, A Praça Padre Cícero, é a concretização de um sonho acalentado por muitos anos por Daniel. Quando passávamos ultimamente pela praça, ele lamentava o descaso e o abandono em que ela se encontrava. O que fazer, então? Ele dizia: Tenho que declarar esta minha revolta por ver o cartão postal de nossa cidade, o local que deveria ser uma atração, um local aprazível como já foi antigamente dar lugar aos marginais, aos viciados e malandros.
E foi com esses questionamentos em sua cabeça que resolveu escrever sobre ela mostrando a sua importância com fatos e episódios acontecidos nela. No início, quando começou a escrever, pensou em um livro de 150 páginas no máximo. Escreveria sobre o ano de sua fundação, as suas várias denominações, os governantes da época, mostrando fotografias e depoimentos.
O gosto, o entusiasmo e o desejo de fazer uma coisa mais aprimorada, bem fundamentada em pesquisa, foi acontecendo. E os capítulos aumentando e a cada dia novas ideias surgindo. Tempo para viajar, pausa. Parava um pouco de escrever. Recomeçava. E neste ritmo foram mais de seis anos para concluir, mas valeu a pena. O livro contém quase 300 páginas, encadernado em capa dura e estampada a imagem da praça que nós conhecemos e que nos acolheu no período de nossa adolescência. A capa do livro foi copiada de um cartão postal feito pela saudosa Casa Morais, de propriedade do Sr. Raimundo Morais, o homem que fundou a loja que nos ensinava a arte de bem presentear.
A bela praça Padre Cícero serviu de palco para a juventude dos anos 60, 70 e até a metade de 80. Namoros iniciados, os compromissos assumidos, o amor despertado neste espaço tão amado de nossa Juazeiro. Contém histórias, depoimentos, fotografias, fatos pitorescos e muitas recordações.
Quando o livro estava finalmente pronto, Daniel achou que deveria fazer mais alguma coisa para completar. E foi aí que, contaminado pelo entusiasmo e percebendo o quanto esta praça é importante para Juazeiro e seus frequentadores, resolveu investir mais, e combinou com a gráfica para fazer uma edição de luxo, pois esta praça realmente merece.
Ele também não queria um lançamento comum, comercial; queria antes de tudo fazer uma festa de congraçamento de amigos e de antigos frequentadores da praça. Por isso, resolveu fazer também um coquetel. E assim vai acontecer. O livro está publicado e agora está sendo lançado. Espero que seja do agrado de vocês.
Finalizando, peço perdão por ter falado pouco, pois nunca fiz apresentação de nenhum livro. Porém preciso fazer uma pequena ressalva a título de explicação. Vocês devem ter estranhado a apresentação do livro ser feita por mim.
Explico. Meu marido é uma pessoa muito discreta e de forma alguma queria incomodar alguém, dando esta missão que para muitos é por demais espinhosa. Então, criei este texto e lhe enviei por e-mail, para que fizesse a apreciação e se ele achava de acordo a minha intromissão.
E ele, meio a contragosto, pois nem a mim queria incomodar, só disse isso:
“Tá bom, faça a apresentação pois assim não lhe devo favor, porque você é a minha mulher.”
Vocês perceberam? Meu marido é assim: de vez em quando tem um acesso de romantismo.
Obrigada!
A cordelista Rosário Lustosa escreveu e nos mandou um bonito cordel de sua autoria o qual é reproduzido abaixo:
Apresentação do livro por Tereza Neuma, esposa do autor
Plateia amiga, boa noite!
O Papa Francisco em uma recente audiência se dirigiu aos presentes dizendo: “Somos gente mais de primavera do que de outono, porque vemos os brotos de um mundo antes do que as folhas amareladas nos ramos. E perguntou para a assembleia: “Eu sou uma pessoa de primavera ou outono? Quero que cada um de vocês respondam: “De primavera, que espera a flor, que espera o fruto, que espera o sol que é Jesus!”
Aproveitando esta mensagem do Papa, digo que Daniel é uma pessoa de primavera. Por que primavera? Porque o lançamento deste livro, A Praça Padre Cícero, é a concretização de um sonho acalentado por muitos anos por Daniel. Quando passávamos ultimamente pela praça, ele lamentava o descaso e o abandono em que ela se encontrava. O que fazer, então? Ele dizia: Tenho que declarar esta minha revolta por ver o cartão postal de nossa cidade, o local que deveria ser uma atração, um local aprazível como já foi antigamente dar lugar aos marginais, aos viciados e malandros.
E foi com esses questionamentos em sua cabeça que resolveu escrever sobre ela mostrando a sua importância com fatos e episódios acontecidos nela. No início, quando começou a escrever, pensou em um livro de 150 páginas no máximo. Escreveria sobre o ano de sua fundação, as suas várias denominações, os governantes da época, mostrando fotografias e depoimentos.
O gosto, o entusiasmo e o desejo de fazer uma coisa mais aprimorada, bem fundamentada em pesquisa, foi acontecendo. E os capítulos aumentando e a cada dia novas ideias surgindo. Tempo para viajar, pausa. Parava um pouco de escrever. Recomeçava. E neste ritmo foram mais de seis anos para concluir, mas valeu a pena. O livro contém quase 300 páginas, encadernado em capa dura e estampada a imagem da praça que nós conhecemos e que nos acolheu no período de nossa adolescência. A capa do livro foi copiada de um cartão postal feito pela saudosa Casa Morais, de propriedade do Sr. Raimundo Morais, o homem que fundou a loja que nos ensinava a arte de bem presentear.
A bela praça Padre Cícero serviu de palco para a juventude dos anos 60, 70 e até a metade de 80. Namoros iniciados, os compromissos assumidos, o amor despertado neste espaço tão amado de nossa Juazeiro. Contém histórias, depoimentos, fotografias, fatos pitorescos e muitas recordações.
Quando o livro estava finalmente pronto, Daniel achou que deveria fazer mais alguma coisa para completar. E foi aí que, contaminado pelo entusiasmo e percebendo o quanto esta praça é importante para Juazeiro e seus frequentadores, resolveu investir mais, e combinou com a gráfica para fazer uma edição de luxo, pois esta praça realmente merece.
Ele também não queria um lançamento comum, comercial; queria antes de tudo fazer uma festa de congraçamento de amigos e de antigos frequentadores da praça. Por isso, resolveu fazer também um coquetel. E assim vai acontecer. O livro está publicado e agora está sendo lançado. Espero que seja do agrado de vocês.
Finalizando, peço perdão por ter falado pouco, pois nunca fiz apresentação de nenhum livro. Porém preciso fazer uma pequena ressalva a título de explicação. Vocês devem ter estranhado a apresentação do livro ser feita por mim.
Explico. Meu marido é uma pessoa muito discreta e de forma alguma queria incomodar alguém, dando esta missão que para muitos é por demais espinhosa. Então, criei este texto e lhe enviei por e-mail, para que fizesse a apreciação e se ele achava de acordo a minha intromissão.
E ele, meio a contragosto, pois nem a mim queria incomodar, só disse isso:
“Tá bom, faça a apresentação pois assim não lhe devo favor, porque você é a minha mulher.”
Vocês perceberam? Meu marido é assim: de vez em quando tem um acesso de romantismo.
Obrigada!
A cordelista Rosário Lustosa escreveu e nos mandou um bonito cordel de sua autoria o qual é reproduzido abaixo:
Lançamento de Daniel
Autora: Rosário Lustosa
Hoje no memorial
Foi uma noite brilhante
Daniel lançou seu livro
De um modo interessante
Que é da Praça Padre Cicero
Que já foi Praça Almirante
Dona Neuma sua esposa
Fez bem a apresentação
Depois Daniel falou
Dando toda explicação
Como foi escrito o livro
Fez toda retratação
Brincou com toda galera
Que nesta praça andava
Com a turma do namoro
Que por lá sempre ficava
Falou até de um banquinho
Especial que gostava
Falou da turma do Crato
Que vinha para roubar
As moças do Juazeiro
Ficavam a namorar
Lembrou até do ciclista
Que ficava a pedalar
Depois entrou Zé Arnon
Para falar do projeto
Fez a leitura da praça
E de todo o trajeto
Chamou Gisele Meneses
Pra explicação de arquiteto
Quando eu vi lá no telão
Toda aquela estrutura
Foi me dando “uns arrepio”
Fiquei na “maio frochura”
De ver que um filho da terra
Vai fazer esta arquitetura
Prefeito José Arnon
Vai o nosso parabém
Por esta obra importante
Que a todos faz o bem
Tinha que ser filho da terra
Pra fazer isso também
Juazeiro agradece
Esta sua gentileza
De arrumar nossa praça
É uma grande riqueza
O romeiro vai gostar
Eu tenho é toda certeza
Vai gostar e vai ficar
Feliz e agradecido
Ao saber que” Padim Ciço”
Tem seu espaço merecido
Também lhe agradecer
E ficar envaidecido
Com certeza você vai
Nossa praça transformar
Pois agora só tem capim
E até burro pra pastar
Muito lixo e desmantelo
É o que vamos encontrar
O Juazeiro agradece
E vai daqui o recado
Pra quem quiser namorar
O banco vai ser reformado
E até o banco dos velhos
Também será arrumado
Hoje foi um dia feliz
O Juazeiro agradecido
Daniel deu seu recado
E o povo esclarecido
Que o nosso Juazeiro
Terá um espaço merecido
Juazeiro do Norte, 26/08/2017
De Carlos Alberto Almeida Marques recebemos o texto abaixo:
Neste momento em que estou escrevendo esta nota, está ocorrendo o lançamento do livro sobre a praça Padre Cícero, escrito por meu irmão Daniel Walker. Fiz muitos planos para estar presente neste evento, mas compromissos particulares e comerciais em Natal, cidade onde moro atualmente, me impediram de comparecer. O lançamento deste importante livro por si só já é um acontecimento muito importante para a cultura e para a história de Juazeiro. A apresentação simultânea do projeto da reforma da Padre Cícero pelo prefeito Arnon Bezerra torna o evento muito mais significativo. Quando estive em Juazeiro no mês passado, Daniel me mostrou a concepção e o conteúdo do livro. Fiquei impressionado com a riqueza das informações e a grande quantidade de fotos. Este livro será, com certeza, um grande sucesso e já pode ser considerado um dos mais importantes da sua já vasta produção literária.
Para compensar a minha ausência no evento, quero prestar uma homenagem à Daniel, transcrevendo aqui um capítulo do meu livro “Minhas brincadeiras de criança”, escrito no ano 2.000, em que faço uma breve referência à Praça Padre Cícero.
“A praça Padre Cícero, antes batizada de praça Almirante Alexandrino de Alencar, sempre foi um dos orgulhos de Juazeiro do Norte. Já sofreu várias melhorias que a tornaram mais moderna e mais bonita, sem descaracterizá-la, sendo ainda hoje um dos cartões postais da cidade.
São muitas as lembranças que tenho dessa praça. Existiam os seus frondosos pés de figo, com as copas cortadas em diversas formas esculturais, como avião, carros e aves. Os bancos de marmorito tinham gravada no seu encosto uma propaganda de uma casa comercial ou o nome algum benemérito. O seu prático traçado geométrico permitia cruzá-la diagonalmente e separava os locais para namorar, passear ou simplesmente conversar com os amigos. O seu passeio era a melhor atração. Era nas noites de sábado e domingo que paquerávamos as meninas que ficavam passeando. Depois de vários flertes, criávamos coragem e encostávamos na menina. Daí iniciávamos um namoro.
Existia também o CRP, ou Centro Regional de Publicidade, de propriedade de Dário Coimbra. Era um serviço de alto-falantes que transmitia, em determinados horários, notícias, músicas e propagandas. Era uma alternativa radiofônica, já que só existia uma emissora de rádio na cidade, que era a rádio Iracema.
O posto de gasolina de Felipe Neri, o primeiro de Juazeiro, localizado num dos lados da praça, era uma desarmonia.
Outros motivos de lembrança existem ainda hoje na praça Padre Cícero, como a Coluna da Hora, com seu exótico relógio fabricado pelo Mestre Pelúzio, “que marcava até as fases da lua”, e o frondoso pé de juá. Este foi mistificado pela música de Luiz Gonzaga como “juá sem espinho, quem plantou foi meu padrinho”. A Coluna da Hora foi muito popularizada pelo programa humorístico da dupla Xexéu e Cajarana, apresentado diariamente às 11:50h pela Rádio Iracema. Nesse programa de estúdio, os dois simulavam uma reunião na base da coluna e faziam críticas bem humoradas sobre as situações do cotidiano da cidade.
No centro da praça existe, desde sua inauguração, um pedestal com a imagem de bronze em tamanho natural do Padre Cícero, de uma perfeição impressionante”.
É isso aí, Daniel. Finalizo parabenizando-lhe pelo lançamento da sua mais nova obra literária.
Carlos Alberto Almeida Marques
Natal - RN
Olá Daniel.
Hoje senti uma grande alegria por ter tido contato com o seu livro sobre a "Praça Padre Cicero."
Você me fez recordar os "Velhos Tempos" quando garoto andei muito nesta Praça.
Sou filho do Sr. "Manoel Amorim" o qual você em seu livro homenageou com palavras sabias e simples.
Pelo que tomei conhecimento até hoje, não tinha visto nenhuma homenagem ao mesmo, e fico agradecido por ter se lembrado do famoso "Jardineiro", pessoa simples...honesta...trabalhador.
Tenho certeza que o seu livro vai atingir um grande numero de pessoas, e que sua dedicação e amizade ao Juazeiro do Norte será reconhecida.
Um abraço e o meu muito obrigado.
Mário
Você me fez recordar os "Velhos Tempos" quando garoto andei muito nesta Praça.
Sou filho do Sr. "Manoel Amorim" o qual você em seu livro homenageou com palavras sabias e simples.
Pelo que tomei conhecimento até hoje, não tinha visto nenhuma homenagem ao mesmo, e fico agradecido por ter se lembrado do famoso "Jardineiro", pessoa simples...honesta...trabalhador.
Tenho certeza que o seu livro vai atingir um grande numero de pessoas, e que sua dedicação e amizade ao Juazeiro do Norte será reconhecida.
Um abraço e o meu muito obrigado.
Mário
sábado, 26 de agosto de 2017
Projeto da Praça Padre Cícero será apresentado em lançamento do livro de Daniel Walker
Será realizada neste sábado, em Juazeiro do Norte, durante o lançamento do livro A Praça Padre Cícero, do escritor Daniel Walker, a apresentação do projeto de reforma da praça Padre Cícero, pela Prefeitura Municipal. O evento será um momento de congraçamento de amigos, de pessoas que gostam da praça e a frequentaram em algum momento da vida. Na ocasião, o Prefeito de Juazeiro do Norte, Arnon Bezerra, irá apresentar, pela primeira vez, o projeto, que em breve será iniciado na cidade. O lançamento acontece a partir das 19h30, no Memorial Padre Cícero.
Na ocasião, além do Prefeito, estará presente a Secretária de Infraestrutura de Juazeiro do Norte, Gizele Menezes, autora do projeto arquitetônico da praça. O trabalho faz o resgate de aspectos originais do local, a partir de um amplo trabalho de pesquisa desenvolvido pela profissional. Gizele realizou levantamentos fotográficos, inclusive a partir de material histórico de pesquisadores como Daniel Walker, entre outras fontes pesquisadas e depoimentos.
O projeto será apresentado em vídeo, por meio de animação, com abordagens do Prefeito Arnon Bezerra, sobre a proposta de reforma, que irá revitalizar parte importante do Centro de Juazeiro do Norte.
O livro
O escritor Daniel Walker afirma que o seu livro foi concebido a partir de uma ampla pesquisa, e o resultado está em 300 páginas, com farto material fotográfico, histórias e depoimentos, encadernado com capa dura colorida e acondicionado numa caixa protetora. “Uma edição de luxo, bem à altura do merecimento da nossa querida e inesquecível Praça Padre Cícero”, afirma.
São muitas histórias, depoimentos, que fazem parte da vida de Juazeiro do Norte. “Com o livro, o leitor terá a história da Praça Padre Cícero sempre ao seu alcance e uma relíquia história para guardar eternamente”, destaca o escritor Daniel Walker.
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
Lançamento do livro sobre a Praça Padre Cícero
Será neste sábado, 26 de agosto de 2017, às 19h30, no Memorial Padre Cícero, o coquetel de lançamento do livro A Praça Padre Cícero, escrito pelo editor do Portal de Juazeiro. Daniel Walker. A obra que tem 300 páginas e bastante ilustrações com fotos antigas conta a história da praça desde a sua origem quando ainda não tinha nome e mostra as principais reformas que ela sofreu durante toda a sua existência. Também são focalizados no livro diversos acontecimentos importantes que lá ocorreram. A obra é resultado de mais de cinco anos de pesquisa e será vendida no local do evento ao preço de 50 reais. Estavam todos convidados.
Assuntos do livro
1.Origem da Praça
2. Localização geográfica e estrutura física
3. Os vários nomes da Praça
4. As Reformas
- A Praça quando não tinha bancos
- A Praça no tempo dos antigos bancos de madeira
- A Praça no tempo dos bancos de marmorite
5. Acontecimentos marcantes
- Grito da Independência do Município
-Inauguração da Praça Almirante Alexandrino de Alencar
- Centenário de Nascimento de Padre Cícero
- Cinquentenário de Juazeiro
- Centenário da Independência do Brasil
- Maratona de Sousa Filho
- Incêndio da barraca de fogos
- Festa da Pátria: desfile do 7 de Setembro
- Festa de Reis
- Festa da Padroeira
- Primeiro culto evangélico
- Praga de lacerdinha
- Empastelamento do jornal O Ideal
- Banco da Miséria
- Caravana Vigorelli
- Missa do Ano Novo
- Parque Maia
- Feira livre
- Chegada do primeiro automóvel
- Inauguração do coreto
- Atletas foram ovacionados mesmo perdendo o campeonato
- Carnaval
- Juazeiro ajuda São José da Tapera
-Feirinha da Rua São Pedro é revivida no Centenário da Independência
6. Símbolos que ornamentam a Praça
- Os sobrados
- Casa Grande da Família Bezerra
- Casa de Doroteu Sobreira
- Estátua do Padre Cícero
- Coluna da Hora
- Pé de juá
- Inauguração da Herma em homenagem a Monsenhor Esmeraldo
- Obelisco em Homenagem a Padre Cícero
- Coreto
- Relógio remissivo do Centenário
- CRP
- Farmácia dos Pobres
- Esculturas dos pés de benjamim
7. Famílias residentes
- Casa de Mascote
- Casa de José Gonçalves de Almeida
- Casas de Cap. Humberto e Alacoque Bezerra
8. Firmas
- O beco dos ourives
- Rádio Clube
- Lavanderia Alvorada e Confecções Alcântara
- Cine Avenida: Os Irmãos Almeida
- Centro Cultural Banco do Nordeste
- Salão Alagoano de Mestre Galdino
- Autoviação Varzealegrense
- Oneida Joias e as canetas Compactor
- Banco do Juazeiro
- Escola de Datilografia Leão Sampaio
- Furna da Onça
- Pensão de Dona Olegário
- Hotel Municipal
- Posto Texaco
- Salão Tujague
- Pinguim
- Sorveteria de Pedro Pereira
- Casa Bancária
- Casa Doralice
- Escritório da Celca
- Bancas de Revistas
- Kombis e táxis
9. Equipamento multiuso
- A sombra dos inocentes
- Banco dos velhos
- Bonito gesto de solidariedade humana
- Colação de Grau do Tiro de guerra
- Rodoviária
- Comícios
- Apresentações artísticas
- Concentrações
- Tipos populares
- Crianças, rapazes de moças na praça
- A Praça atualmente
10. Humor na Praça
11. Depoimentos
ALGUNS DEPOIMENTOS CONSTANTES DO LIVRO
Lúcia Cordeiro: Tomara Deus que com este seu trabalho possamos resgatar o encanto da praça. Ela está triste, um péssimo piso, não há mais beleza, muito menos encontros e alegria.
Maria do Socorro Romão: Falar da Praça Padre Cícero é falar da nossa juventude... Nessa época onde não existia shopping center, era nessa praça onde ocorriam os nossos passeios dominicais, nossos encontros com os namorados, conversas com as amigas, onde exibíamos nossos melhores vestidos...
Franci Timóteo: Palavras não encontro para definir a magia da nossa tão inesquecível Praça Padre Cícero por volta dos anos 70 e 80.
Tereza Fátima Bezerra Celestino: Tenho saudades dos domingos de 19 h às 21 h, quando encontrávamos todos os amigos na Praça Padre Cícero. Alguns dando voltas, outros grupos parados olhando e paquerando as garotas que passeavam (os rapazes ficavam parados ou sentados nas costas dos bancos para ficarem destacados) e as meninas andavam de braços dados com as amigas.
Annete Celestino: Tenho saudade dos domingos na Praça Padre Cícero onde passeávamos ouvindo músicas dos Beatles, vindas do C.R.P de Darim, na Coluna da Hora.
Odinília Morais: Lembro com saudade que quando terminávamos os ensaios para o desfile de 7 de Setembro, nós, alunas da Escola Normal, nos reuníamos na Praça Padre Cícero para conversar e marcar o encontro da noite na mesma praça.
Dr. Pedro Jorge Malzoni: De coisas e pessoas desta terra, a velha Praça Padre Cícero, mesmo desfigurada, ainda guarda a memória de gerações de juazeirenses que o pó do tempo teima em encobrir.
Dr. Francisco Neri Filho: Essa praça tem uma importância muito grande para a história da Cidade, desde quando chamada Quadro Grande a quando passou a chamar-se Praça da Liberdade, por ter sido palco de concentrações populares - ainda na luta pela emancipação política de Juazeiro - e de inúmeras comemorações cívicas, fatos que se repetiram anos a fio, depois que o Padre Cícero a denominou Almirante Alexandrino.
Dr. Marconi Landim: Quantas lembranças boas. A Praça Padre Cícero era tudo para nós. Passávamos a semana toda esperando o domingo chegar para encontrarmos as nossas paqueras, após a Missa das 19h da Matriz.
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Palestra da FIEC em Juazeiro do Norte discute ergonomia
Proporcionar o máximo conforto, segurança e desempenho eficiente em termos de ergonomia aos trabalhadores das empresas é o objetivo da Norma Regulamentadora 17, conhecida como NR-17. Para conscientizar empresários e gestores das empresas sobre os requisitos necessários para atender a essa NR, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), por meio do Conselho Temático de Relações Trabalhistas e Sindicais (Cosin), realiza a palestra “NR 17 – Por que se adequar?”, no dia 31/8, às 18h, na Universidade Federal do Cariri, em Juazeiro do Norte.
A NR-17 estabelece os parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores. A NR-17 é de grande importância por grande parte das doenças de trabalho serem desenvolvidas a partir da exposição ao risco ergonômico que muitos trabalhadores passam, como por exemplo: trabalhos realizados em pé durante toda a jornada; esforços repetitivos (LER); e levantamentos de cargas.
A NR-17 regulamenta os seguintes aspectos: levantamento, transporte e descarga individual de materiais; mobiliário dos postos de trabalho; equipamentos dos postos de trabalho; condições ambientais de trabalho; organização do trabalho. Trata ainda de trabalho dos operadores de check outs e trabalho em teleatendimento/telemarketing.
O palestrante será o engenheiro de segurança do trabalho do SESI/CE, Rodrigo Nogueira. Ele é representante do Ceará na Rede Temática de Ergonomia da CNI (Confederação Nacional da Indústria), possui experiência na área de perícia judicial em acidentes de trabalho, insalubridade e periculosidade; experiência em Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho e Higiene Ocupacional; pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho e Gestão da Qualidade e Engenharia de Segurança do Trabalho.
INSCRIÇÕES NO LINK ABAIXO
Serviço
Palestra NR-17 – Por que se adequar?
Data: 31/8, às 18h
Local: Universidade Federal do Cariri (UFCA – Av. Tenente Raimundo Rocha S/N – Bairro Cidade Universitária – Juazeiro do Norte – CE)
Gerência de Comunicações - Sistema FIEC
(85) 3421 5435 / 5434
Confira as notícias da indústria cearense no FIEC online.
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sexta-feira, 18 de agosto de 2017
ORAÇÃO PELA NOSSA AVÓ AUDÁLIA MARIA MARQUES - Por José Carlos dos Santos
Ô Deus de infinita bondade, obrigado pela vida de nossa Audália Maria Marques. Os 93 anos e oito dias de sua existência foram de amor, dedicação e doação aos outros. Estamos muito agradecidos pelo Senhor Jesus ter colocado no mundo uma mulher forte, corajosa, determinada e trabalhadora.
Ô Deus que formais a trindade perfeita do PAI, FILHO E ESPIRITO SANTO e tiveste a Família Sagrada de Nazaré, nossa gratidão pela família de nossa Audália Maria Marques: os seus pais Olímpio José da Silva e Eulália Maria da Conceição, os seus irmãos, sobrinhos, o seu esposo Antônio Marques, sua filha Maria da Paz Brandão, os seus netos, bisnetos, sogro, noras, genros e sua legião de amigos e afilhados.
Ô Senhor Deus, elevamos o pensamento aos céus e agradecemos pela tua presença na vida de nossa Audália, dando a força e disposição para o trabalho desde da infância na criação dos seus irmãos até o último dia de sua vida no belíssimo dom da arte de costurar e arte de culinária. E sua vocação também para o comércio Esses dons transformados em serviço aos outros, dedicação e meios de sobrevivência da sua família;
Ô Deus-Pai de amor, obrigado por estar presente na vida desta mulher lutadora e no seu espirito de liderança, acompanhando os seus caminhos pelas estradas na sua migração para São Paulo, Mato Grosso e Paraná. Ó nosso Deus, obrigado por ter reservado para dona Audália uma linda história de vida, luta, trabalho e oração na cidade de Juazeiro do Norte. Vivendo na rua das flores, sua casa foi sempre o lugar do encontro da família e a referência dos vizinhos e amigos.
Ô Cristo Salvador, manifestamos nossa ação de graças por ter concedido a nossa Audália, a luz e a sabedoria para construir a sua casa como santuário de oração e lugar de trabalho. Pelo trabalho honesto promoveu a dignidade da sua vida e garantiu o sustento da sua família;
Ô Senhor da Vida, Ô Nossa Senhora das Dores, obrigado pelo dom da fé de dona Audália. Ela participava do apostolado da oração. Acordava de madrugada e caminhava até da matriz de Nossa Senhora das Dores para participar no domingo da missa das 5 horas. Tão bom lembrar da subida a colina do horto na semana santa, sua devoção a São Francisco e seu forte sentimento de afilhada do Padrinho Cícero. Além da renovação do Sagrado Coração de Jesus no dia 20 de janeiro. Esse testemunho de Vó Audália edificou e fortaleceu a educação da fé de nossa família.
Ô Deus amoroso, queremos manifestar a nossa gratidão a vós, que nos deu Audália como mãe, educadora, trabalhadora, corajosa, determinada, obstinada e com muita valentia e firmeza para conduzir sua vida e de sua família.
Ô Cristo Ressuscitado, no último dia 11 de agosto a 06:20 minutos, na manhã da última sexta-feira chamastes a nossa avó Audália para a morada eterna. Um coração grande que tanto nos amou, parou! E agora, imaginamos como foi lindo e alegre o seu encontro no céu com seu esposo Antônio e sua filha Maria da Paz. Que dor, sofrimento e saudade estamos sentindo, mas sabemos que nossa vida estar nas mãos do Senhor Jesus! Nós estamos chorando muito por essa sua partida para junto de vós, mas fazemos isso, porque nós a amamos muito, e como vós nos ensinou, O AMOR É ETERNO!
Ô Senhor Jesus pela intercessão de Nossa Senhora das Dores, de São Francisco e do nosso Padre Cícero, ajuda-nos a aliviar a dor da separação da nossa vó Audália e com muita fé e serenidade possamos seguir os seus ensinamentos e o seu exemplo de vida com muito amor, paz, fraternidade e união.
Por tudo que fez na terra, nossa Audália Maria Marques participa agora das alegrias eternas!
DESCANSE EM PAZ!
AMÉM!
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
Sávia Ferraz com novo livro
“Chico Cobra e suas andanças – Biografia de Francisco Bessa” é o título do mais novo livro da escritora juazeirense Sávia Ferraz. Segundo suas próprias palavras, para escrever o trabalho ela utilizou toda a sua experiência como assistente social e gerontóloga a fim de captar com sensibilidade a alma do seu biografado. Promoveu reuniões com a família que representaram ricos momentos de conhecimento e fortalecimento de elos. Nessa convivência, Sávia se sentiu como membro da família e se tornou grande admiradora do corajoso Chico Cobra.
A vida do cearense Chico Cobra é muito interessante, realmente digna de um livro. Com quatro anos de idade, o biografado de Sávia viu o pai ser destinado ao serviço da guerra, como soldado da borracha na Amazônia, para onde a família, composta de quatro irmãos, o acompanhou. Francisco Bessa trabalhou algum tem. po nos seringais da Amazônia, regressando depois ao Ceará onde prosperou como empresário, sendo dono da fábrica Eveíza, nome conceituado no mercado da moda, alcançando clientela nacional e internacional. No livro, a escritora juazeirense descreve com muita propriedade a saga desse corajoso cearense, onde é possível conhecer também a história da sua família, pois como ele mesmo diz sua existência foi centrada na família. O livro é muito interessante e a forma como Sávia narra a história proporciona uma leitura agradável.
A autora
Sávia Ferraz Social é graduada em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco. Trabalhou como assistente social no INSS e na LBA, dedicando-se à causa do idoso com participação em fóruns, pesquisas e na implementação da Lei Orgânica da Assistência Social. Especialista em Gerontologia Social pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), atualmente aposentada, dedica se agora integralmente à arte de escrever. Em 2013 publicou seu primeiro livro, intitulado Rascunhos de um tempo, o qual foi lançado no dia 13 de junho de 2013 no Teatro Marquise Branca em Juazeiro do Norte
terça-feira, 15 de agosto de 2017
Juazeiro do Norte dá o último adeus ao brincante Mestre Bigode
A despedida a um dos mais antigos mestres da cultura popular de Juazeiro do Norte foi marcada por um clima de comoção e, ao mesmo tempo, de beleza e reconhecimento ao legado de Manoel Antônio da Silva. Mestre Bigode, como era mais conhecido, foi o precursor da arte do bacamarte em Juazeiro do Norte ao fundar, há quase de 50 anos, o Grupo de Bacamarteiros Padre Cícero.
Com diversas homenagens, o corpo do mestre da Cultura Popular, reconhecido pelo seu notório saber, foi sepultado por volta do meio-dia, no Cemitério São João Batista.
0 cortejo fúnebre de Mestre Bigode, que faleceu no último sábado, dia 12 de agosto, foi acompanhado por grupos e brincantes da cultura popular, muitos deles, seus discípulos na arte do bacamarte e do maneiro pau, outro folguedo a que o Mestre Bigode dedicava. Por todo o percurso os estampidos dos bacamartes homenageavam o brincante que fez escola e dezenas de discípulos.
O cortejo saiu de sua residência, no bairro Cidade de Deus, acompanhado por automóveis e motocicletas até o cruzamento das avenidas Castelo Branco e Humberto Bezerra, no bairro Novo Juazeiro. A partir daí, o restante do trajeto foi realizado a pé até o cemitério São João Batista, com grupos da tradição (reisados, banda cabaçal e os bacamarteiros da paz), representantes da Secretaria de Cultura do Estado, Secretaria de Cultura de Juazeiro do Norte e outras autoridades municipais, Serviço Social do Comércio SESC, unidade Juazeiro do Norte, além de familiares, amigos e admiradores do Mestre Bigode.
Secretário de Cultura destaca expressividade
O Secretário de Cultura de Juazeiro do Norte, Alemberg Quindins, afirma que o Mestre Bigode é um dos grandes representantes da Cultura Popular do Cariri. “As flores mais coloridas desse Cariri são os grupos das tradições e, dentro desse contexto, está o Mestre Bigode que se tornou uma pessoa expressiva pela sua performance e estética. Ele passou a ser um símbolo da cultura popular e uma das estrelas mais expressivas do Cariri, uma figura que representava o colorido e toda a expressividade dessa Região”, destaca.
A coordenadora do escritório regional da Secult Ceará no Cariri, Dane de Jade, considera que o Mestre Bigode carregava consigo um saber muito importante a respeito das tradições populares. Ela destaca que ele foi o primeiro bacamarteiro do Brasil, exímio embolador e um grande brincante de Maneiro Pau. “Ele leva um saber de três manifestações da nossa cultura, um saber que fica na nossa memória. Acredito que o Mestre Bigode deixa um legado importante na tradição popular de Juazeiro do Norte e do Cariri”, destaca a coordenadora.
Segundo Dane de Jade, a esposa do Mestre Bigode, conhecida como Maria Bonita, fez vários registros de suas atividades artísticas que servirão como fonte de pesquisa para outras gerações. “Essa memória precisa ser salvaguardada para que novas gerações possam ter acesso a esse acervo”, reforça Dane de Jade. Francisco Gomes Novais, conhecido como Mestre Nena, líder do grupo Bacamarteiros da Paz, amigo e discípulo do Mestre Bigode, lembra que ele também fundou o primeiro grupo de Maneiro Pau de Juazeiro do Norte. “Ele foi uma pessoa muito importante e vai fazer muita falta para a cultura de Juazeiro do Norte”, diz Mestre Nena. (ASCOM/PMJN E EDITORIA DO PORTAL DE JUAZEIRO)
As fotos abaixo são do Portal de Juazeiro (Tereza Neuma)
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Fotos de romarias em Juazeiro do Norte ganham exposição em Barcelona
Fotógrafa Adriana Pimentel, que viveu por 20 anos em Juazeiro, expõe 12 obras que retratam a vivência dos romeiros
Por Gabriel Borges em Fotografia - Tribuna do Ceará online
Imaginar um elo entre as cidades de Juazeiro do Norte e Barcelona parece ser uma tarefa difícil. Entretanto a fotógrafa carioca Adriana Pimentel, radicada no Ceará, tratou de estreitar esses laços. Nas próximas semanas, quem passar pela cidade catalã poderá conferir 12 fotografias que retratam de perto as tradicionais romarias juazeirenses.
As fotos foram capturadas entre os anos de 2005 e 2013. Hoje, mais de 10 anos após o início do projeto, a devoção do povo do Cariri chega ao outro lado do Atlântico.
“O meu sentimento é de superação! Muita gratidão ao universo e aos amigos que conquistei aqui e todos que tenho aí no Brasil, principalmente no Ceará. É um momento de vitória e celebração”, relata a fotógrafa.
Adriana viveu mais de 20 anos no Cariri e conta como surgiu a oportunidade de levar o seu trabalho para tão longe. “Eu fui convidada pela gerente do espaço, e ela me perguntou sobre o que eu queria expor. Falou que tinha visto em meu site algumas fotos de Juazeiro, aí eu disse que gostaria de expor meu trabalho sobre romarias”.
A fotógrafa diz que a motivação pelo tema surgiu ainda na universidade. “Tive um trabalho da disciplina de Fotojornalismo, do professor Marcelo Barbalho, em que era para fazer uma reportagem fotográfica. Ainda na infância fui morar na cidade onde nasceu meu pai e toda a família dele, então tive as romarias do Padre Cícero muito presente em meu imaginário”, conta.
Em relação ao público europeu, a expectativa da artista é que eles sintam um pouc da cultura cearense. “Eu espero que as pessoas conheçam um pouco sobre nossa cultura e tradições, e entendam sobre a força e a importância da preservação dos costumes antigos”.
Adriana completa falando sobre a relação da fé e os romeiros. “A fé move montanhas, e essa mesma fé move esse povo. Em sua maioria os nordestinos lutam contra distâncias, precariedades, problemas de saúde e viajam por horas e até mesmo dias em transportes como pau de arara”.
A exposição é gratuita e estará aberta até o dia 10 de setembro na cidade de Barcelona, na Espanha.
domingo, 13 de agosto de 2017
Cultura popular de luto em Juazeiro do Norte e Cariri com a morte de Mestre Bigode
Morreu ontem em Juazeiro do Norte, aos 94 anos, Manoel Antônio da Silva – Mestre Bigode, um dos mais conhecidos brincantes da região do Cariri. Seu corpo está sendo velado na sua residência, Rua Maria Otília, 726 – Cidade de Deus, em Juazeiro do Norte. Na segunda-feira, 14, às 8 horas, será realizado no local do velório cerimonial funerário, e, em seguida, o corpo será transportado para o Cemitério São João Batista, no Município juazeirense.
Cortejo da tradição
Às 9 horas da segunda-feira, 14, será realizado um cortejo com os grupos de tradição popular, na Avenida Castelo Branco, em homenagem ao Mestre Bigode. Os brincantes seguem até o cemitério, onde ocorrerá o sepultamento, às 10 horas. Uma salva de tiros dos bacamarteiros, que com tristeza se despedem do seu Mestre, será dedicada a ele, nesse momento da partida.
Mestre Bigode - *4/07/1923 / 12/08/2017
Manoel Antônio da Silva nasceu em 4/07/1923 na cidade de Iguatu. Aos vinte anos veio residir em Juazeiro do Norte e desde então dedicou a vida a trabalhar com a cultura popular. Na arte do Maneiro Pau e dos Bacamarteiros se tornou o Mestre Bigode. O Grupo de Bacamarteiros Padre Cícero foi criado e liderado por ele, há cerca de cinco décadas.
Na década de 90 durante as romarias, Mestre Bigode com o seu grupo de Bacamarteiros recebia os romeiros no largo do Socorro fazendo uma salva de tiros ao nascer do sol. Uma grande roda se formava para assistir aquele grupo de homens que dançavam e cantavam vestidos de cangaceiros. No centro da roda uma faixa estava escrita: ‘Meu padim, estamos aqui para te defender’. A fé e o trabalho defendem a arte.
Em 2004, Mestre Bigode recebeu do Governo do Estado do Ceará o Certificado de Mestre da Cultura e, em 2017, a Universidade do Estadual do Ceará (UECE) concedeu o Título de Notório Saber em Cultura Popular, um reconhecimento como um Patrimônio da Cultura Cearense.
Foto: Samuel Macedo
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
CIE oferecerá mais de 20 modalidades esportivas para a população juazeirense
O Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), já está em fase de construção no Município de Juazeiro do Norte. O equipamento ficará nas dependências do Parque Ecológico das Timbaúbas. O CIE é uma ação que o Ministério do Esporte desenvolveu durante a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
O objetivo dos Centro é ampliar a oferta de infraestrutura de equipamento público esportivo qualificado, que incentive a iniciação esportiva em territórios de alta vulnerabilidade social das grandes cidades brasileiras. O projeto integra, num só espaço físico, atividades e a prática de esportes voltados ao alto rendimento, que estimulem a formação de novos atletas. O CIE é o maior projeto de legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos de 2016, e, em todo o Brasil, são 225 unidades em 214 municípios.
São ofertados três modelos de CIE, Juazeiro do Norte foi contemplado com o modelo III, que oferece 13 modalidades olímpicas, atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton, levantamento de peso e tênis de mesa, e seis paralímpicos, que inclui esgrima de cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball e uma não-olímpica, futebol de salão.
O modelo III dispõe de 7000m², com um ginásio Poliesportivo com arquibancada para 177 lugares, área de apoio com administração, sala de professores/técnicos, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito, academia, sanitário público e as estruturas de atletismo. Além do CIE uma piscina semiolímpica, que veio para o Município por uma verba de emenda parlamentar no ano de 2010, e que também está em fase de construção no Parque Ecológico das Timbaúbas e será agregada ao Centro. A pista de Skate já existente no Parque, também será integrada, já que a partir de 2020 skate será uma modalidade olímpica.
O Secretário de Esporte e Juventude, Luciano Basílio, afirma que a expectativa para que as atividades no CIE iniciem é muito grande, “queremos fazer uma interação e uma iniciação ao esporte para crianças e lá formar atletas de nível nacional, sem esquecer de formar o lado cidadão das crianças e dos adolescentes. É um grande e moderno complexo esportivo que e a gestão Municipal está tornando realidade em nosso município. ” (ASCOM/PMJN)
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
Feira do Livro homenageará Dr. Geraldo Barbosa
Amanhã, às 8h, a I Feira do Livro de Juazeiro do Norte será aberta tendo como atração maior a merecida homenagem que prestará ao cronista Menezes Babosa (Dr. Geraldo Menezes Barbosa). Dr. Geraldo é um dos mais importantes memorialistas desta cidade, autor de vários livros, além de radialista, jornalista, teatrólogo e educador. A este nonagenário ainda muito lúcido Juazeiro muito deve. Por isso, os organizadores da I Flijuno acertaram em cheio ao prestar a Dr. Geraldo esta justa homenagem à qual também se associa com muita alegria o Portal de Juazeiro.
A solenidade será no Memorial Padre Cícero.
A solenidade será no Memorial Padre Cícero.
terça-feira, 8 de agosto de 2017
Aeroporto Orlando Bezerra vai ser vendido
Segundo notícia publicada no O Globo online, o Governo está finalizando o processo de concessão à iniciativa privada dos aeroportos administrados pela Infraero e a venda será feitas por blocos. Quem arrematar o aeroporto de Recife levará também mais seis terminais (Maceió, João Pessoa, São Luís, Teresina, Petrolina e Juazeiro do Norte) com um lance mínimo de R$ 2,2 bilhões. O vencedor da disputa terá que investir R$ 3,5 bilhões no bloco.
Segundo o ministro dos Transportes, Maurício Quintellla, no bloco do Nordeste, o ativo mais atraente é o aeroporto de Recife. Mas o de Juazeiro do Norte desperta a atenção porque é um dos terminais que mais crescem na região por causa do polo de Cariri e das romarias do Padre Cícero.
Os números obtidos pelo GLOBO são preliminares porque os editais definitivos dependem da realização de estudos de viabilidade econômica e precisam passar pelo crivo do Tribunal de Contas da União (TCU). É a primeira vez que o governo fará a concessão por blocos. Nas rodadas anteriores, foi adotada a modelagem individual, com a participação da Infraero (Brasília, Campinas, Guarulhos, Confins e Galeão) e sem a estatal (Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis).
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
Fotógrafo faz fotos com mini estátua de Padre Cícero em vários cantos do mundo
Esta matéria interessante saiu no www.tribunadoceara.uol.com.br
Por todas as cidades que conhece, o professor de Comunicação e fotógrafo Jari Vieira carrega uma miniatura do Padre Cícero. O símbolo do sacerdote já foi fotografado no Museu do Louvre e no Palácio de Versalhes, na França, e no Coricancha, no Peru.
Mas o que muitos não sabem é o que está por trás da hashtag #padimpelomundo, criada pelo fotógrafo. Em entrevista ao Tribuna do Ceará, ele conta que não se trata apenas de uma homenagem à região do Cariri. O sentido vai mais além. “Minha vó faleceu no fim do ano passado e, como eu a amo muito, criei o projeto chamado de ‘Padim pelo Mundo’. As fotos da estátua são uma forma de homenageá-la”, relatou.
Maria do Carmo, mais conhecida como Manhota, morreu aos 92 anos, no mês de novembro. Ela foi a responsável por ensinar a Jari toda a cultura do Cariri e devoção ao Padre Cícero desde a sua infância, quando morou em Juazeiro do Norte, até a sua fase adulta.
Durante o enterro de sua vó, o fotógrafo ficou responsável por fazer a despedida de Manhota e, nos discursos, estava com a estátua em seu bolso. A princípio, o exemplar era para ser enterrado junto com o corpo, mas devido ao sentimento de luto não se atentou em colocá-lo junto ao caixão. Quando percebeu, o coveiro já havia fechado a cova. “O meu irmão disse para mim que a estátua não foi enterrado porque ela (Manhota) queria que a estátua ficasse comigo”, detalha.
A partir daí, iniciou o projeto de levar o exemplar para todo os cantos que fosse. E foi em terras parisienses que Manhota e a cultura do Cariri foram homenageadas pela primeira vez. “Ali, senti-me homenageando a minha vó e a cultura do Padre Cícero. Agora, para onde eu vou, levo a estátua”, conclui.
Confira a galeria de imagens da miniatura de Padre Cícero pelo mundo.
Maria do Carmo, conhecida como Manhota, morreu aos 92 anos de velhice (FOTO: Jari Vieira) |
Estátua do Padre Cícero em Miraflores, Peru |
Estátua do Padre Cícero no Arco do Triunfo, em Paris. |
Estátua do Padre Cícero numa rua de Paris |
Estátua do Padre Cícero no Museu do Louvre, em Paris |
Estátua do Padre Cícero no Museu do Gonzagão, em Exu, PE |
Jari Vieira e sua avó |
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
I Festa do Livro acontece dias 10 e 11 e destaca Juazeiro do Norte no cenário literário do interior do Estado
Juazeiro do Norte se prepara para um dos maiores eventos destinados à promoção do conhecimento, com a I Festa do Livro (I Flijuno), que acontece nos dias 10 e 11 de agosto, com a participação de 45 expositores 22 lançamentos literários e diversas apresentações culturais. O evento será promovido pela Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte, por meio da Secretaria de Educação, com diversas parcerias com instituições de ensino superior da região, além de editoras, sebos, e empresas privadas. A festa literária terá abertura às 8 horas, no Memorial Padre Cícero.
No seu primeiro ano de realização, o festival homenageia o escritor e jornalista Geraldo Menezes Barbosa. Na abertura acontece apresentação artística com texto do escritor, O Louco e o Padre Cícero. Em seguida, será realizada mesa redonda sobre a temática Novos Olhares: Leituras e Culturas, com a professores Zuleide Fernandes, da Universidade Regional do Cariri (URCA). Ao meio-dia, acontece palestra com o editor da Imeph, Joaquim Capistrano Neto, sobre Literatura de Cordel, Repentes e Interdisciplinaridades. A programação segue até às 19h30 e pode ser acessada no site da prefeitura pelo: www.juazeiro.ce.gov.br.
Homenagem
Este ano, inaugurando um novo momento e focando a valorização nos escritores da região, será homenageado o escritor e jornalista, Geraldo Menezes Barbosa, um dos nomes que projetou a literatura da região e do Município, além de ser um dos propulsores da história de Juazeiro do Norte e do Padre Cícero Romão Batista, e um dos contemporâneos do sacerdote fundador do Município. Também cronista, o escritor tem centenas de artigos e crônicas publicados em jornais do Estado, região e de Juazeiro do Norte, além de participar de programas radiofônicos.
Segundo o coordenado geral do evento, o Professor Djailson Ricardo Malheiro, técnico da Secretaria de Educação, o projeto tem o objetivo de disseminar o interesse pelo livro e a leitura, e traz importantes aspectos que acompanham o evento, que só vêm valorizar ainda mais a importância dessa viagem em busca do conhecimento. Para ele, é de essencial interesse da Educação tornar o universo da leitura atrativo.
A cada hora um novo lançamento
Ele ainda afirma que este ano, como parte das atrações, os visitantes terão a oportunidade de aproveitar os eventos culturais que estarão acontecendo paralelo às palestras. A cada hora haverá um lançamento literário, e serão montados dois palcos no local do evento, onde estarão acontecendo as apresentações teatrais e musicais, além das contações de histórias. A Banda de Música Municipal fará apresentações para o público.
Outro aspecto importante para quem visitar a I Flijuno, é aproveitar as vendas de livros promocionais, que estão à disposição dos leitores. Os infantis, poderão ser adquiridos com preços a partir de R$ R$ 1,50, e a livraria Nobel estará com comercializando livros a preços promocionais apenas durante os dias de realização da festa do livro, além da participação de Sebos de Crato e Juazeiro do Norte. o evento ainda contará com oficinas e festival de inglês.
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