Juazeirenses e caririenses, a situação do nosso aeroporto é muito grave, mesmo! Se não forem adotadas as medidas reclamadas ele vai fechar. TAM, Gol e Avianca já anunciaram as datas de encerramento de suas atividades.
Em nota anterior, falando sobre este assunto, dissemos que só uma visita do Papa Francisco a Juazeiro resolveria o problema, e isso teve grande repercussão. Mas, nesse momento, temos de fazer uma provocação mais ousada e revelar uma verdade que precisa ser dita mesmo sabendo que ela vai desagradar as nossas representações politica, classista e empresarial.
É o seguinte: as lideranças atuais de nossa cidade não têm a mesma força e prestígio das que existiam aqui nas décadas de 60 e 70, por exemplo.
Naquele tempo, Juazeiro tinha uma Associação Comercial pujante; Lions e Rotary mais atuantes; uma representação estudantil expressiva e líderes políticos capazes de mobilizar o povo levando-o às ruas para fazer as reivindicações que fossem necessárias para o progresso da cidade.
Naquele tempo, Juazeiro contava com o prefeito Humberto Bezerra, o prefeito Mauro Sampaio, o prefeito Orlando Bezerra, empresários e diretores de representações classistas como Odílio Figueiredo, José Correia Celestino, Aderson Borges de Carvalho, José Gondim Lóssio, Jêrônimo Freire, Luiz de Souza, Luis Gonçalves Casimiro, José Feijó de Sá, Francisco Rocha (Rochinha), Tibério César, Aldemir Sobreira, Coelho Alves, Padre Murilo de Sá Barreto, tenente Coelho, José Teófilo Machado, José Viana, Raimundo Ferreira, Geraldo Menezes Barbosa, Walter Barbosa, Fausto Guimarães, Antônio Fernandes Coimbra (Mascote), Dr. Mário Malzoni, Dr. Possidônio Bem, Dr. Hildegardo Belém, Dr. João Tavares, Dr. Mozart, Dr. Gregório, Dr. Rômulo, Espedito Cornélio, Sousa Menezes, Dona Amália, Dona Assunção, Dona Diva Pinheiro, Dona Zuila Moraes, Sílmia Sobreira e tantos outros gigantes do mundo empresarial, politico, religioso, educacional e social de Juazeiro do Norte.
Ontem, com eles, Juazeiro se mobilizou e conseguiu façanhas inimagináveis para a época, como a eletrificação do Cariri, a construção de um grande Hotel Municipal, de um estádio de futebol, uma faculdade de engenharia e a instalação de uma agência do Banco do Brasil, dentre tantos outros melhoramentos. E até mesmo um aeroporto adequado ao tipo de avião da época foi possível.
E hoje? Qual é mesmo o tamanho da força de Juazeiro? No caso particular do aeroporto, se ontem a cidade tinha um aeroporto pequeno, mas suficiente para atender à demanda da época; hoje, com seu grande desenvolvimento, deveria ter também um aeroporto em condições de atender à demanda atual de movimento. Mas não tem.
Então, todos precisam se conscientizar de que é preciso unir forças, fazer pressão política, mobilizar o povo, gritar nas ruas, alardear na imprensa, reunir uma grande caravana de políticos, representações classistas, empresários (donos de hotéis, de faculdade etc.), enfim, reunir as forças vivas da cidade e rumar em direção ao Planalto para exigir, cobrar com veemência, das autoridades, o aeroporto que a região precisa. Mobilizem também segmentos das cidades vizinhas que se utilizam do nosso aeroporto para suas viagens de turismo e negócios.
Se não resolver, então não há outro jeito: o papa Francisco precisa mesmo fazer uma visita a Juazeiro. Aí, o dinheiro aparecerá como toque de mágica,
A coisa é séria! Estamos em situação crítica! Se nada for feito, o Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes vai parar suas atividades. Portanto, chega de comodismo, de lengalenga e disputa política, de fazer corpo mole, é hora de agir!
Cada uma faça a sua parte. O Portal de Juazeiro fez a dele.
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