O governador Camilo Santana sancionou nesta terça-feira (28), no Palácio da Abolição, a lei de número 16.038, que decreta o nome do Colégio Militar do Ceará, em Juazeiro do Norte, na Região do Cariri. A partir de agora, a unidade recebe o nome do ex-comandante adjunto geral da Polícia Militar, Hervano Macedo Júnior, falecido no último mês de janeiro, em decorrência de um câncer de pâncreas.
O ensino militar foi incorporado na unidade, a partir do decreto Nº 31.869, de 30 de dezembro de 2015. O 2º Colégio da Polícia Militar do Ceará conta, atualmente, com 1.000 alunos do 8º ao 3º ano, distribuídos em 29 turmas, nos períodos da manhã e tarde. São 51 professores, 14 funcionários civis e 21 policiais militares (oficiais e praças) no quadro de profissionais da escola, que conta com laboratórios de Matemática, Informática, Biologia e Física, auditório, biblioteca, ginásio e salas de aula.
A diretora do colégio, tenente coronel Albanita Ferreira Lima, destacou o ensino da unidade. “A população recebeu positivamente a metodologia adotada no ensino militar. Se tínhamos uma procura significativa em anos anteriores, neste ano a demanda aumentou consideravelmente e tende a aumentar em 2017. Os alunos estão empolgados e envolvidos com a educação, se destacando, inclusive, nacionalmente”, salientou.
O mérito mencionado pela oficial refere-se ao destaque dos alunos em olimpíadas de Matemática, nos âmbitos estadual e nacional. Isso porque o colégio conquistou a medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Matemática sem Fronteiras, no nível estadual e a medalha de prata, no nível nacional. Segundo a diretora, “é preciso envolver os alunos nas atividades escolares, para que eles criem afinidade e conquistem resultados positivos”.
Hervano Macedo Júnior
Atuou na Polícia Militar do Ceará durante 33 anos. Em 2015, o militar assumiu o cargo de comandante adjunto geral da Polícia Militar do Ceará, mas pediu exoneração do cargo, no mês de novembro do mesmo ano, em decorrência de problemas de saúde. Ele lutava contra um câncer no pâncreas, mas faleceu em janeiro de 2016.
Wiarlen Ribeiro
Repórter / Célula de Reportagem
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