segunda-feira, 27 de julho de 2015

Festa de Senhora Sant´Ana no Brejo Seco

Em meio a grande regozijo por parte dos devotos foi encerrada ontem a Festa de Senhora Sant´Ana no Bairro Brejo Seco I, pertencente à Paróquia Menino Jesus de Praga.  O ponto culminante das comemorações foi a celebração da Santa Missa oficiada pelo pároco Padre Cícero Leandro Cavalcante. A programação começou no dia 17 de julho. 
A festa de Sant´Ana em 26 de julho, de cada ano, encerra o ciclo das festas do folclore e fogueiras de figuras bíblicas. 

HISTÓRICO DA CAPELA
No final do século XVIII, no Brejo Seco, Juazeiro do Norte,  nas terras do Sr. Raimundo de Sá Barreto (Pai Mundo), o casal Sr. João Severino Ferreira e a Sra. Maria da Conceição Araújo, devotos de Sra. Sant'Ana, idealizaram para a santa um Quarto de Orações, onde aconteceram muitos atos religiosos: Missas, Novenas, Orações, Batizados, Primeira Eucaristia e Casamentos. Passado o tempo, em 1932, o filho e herdeiro de Pai Mundo o Major Gonçalo Parente de Sa Barreto, por ocasião da grande seca, em prece ao Mártir São Sebastião, pediu que se não morresse de fome nem de sede um só ente querido, nem animal algum em suas terras construiria ao Santo Militar uma Capela. Foi plenamente atendido e a construção teve inicio no ano de 1940, sob o empenho e união fraterna de todos os proprietários do Sitio Brejo Seco: Nicácio Parente de Sá Barreto, Libânia de Sá Barreto e João Romão de Sá Barreto, que junto à comunidade construíram a Capela no Sitio Brejo Seco II, Aeroporto. Devido a ampliação do Aeroporto, a Capela precisou dali ser removida. Então, a Sra. Maria da Penha Romão de Sa Barreto (D. Benha), em 1980 doou o terreno para a Capela do Brejo Seco I, com total apoio de suas filhas, principalmente, de Maria Geli de Sá Barreto, que durante muitos anos entregou-se com maestria a organização desta Capela, contribuindo, assim, para o desenvolvimento espiritual da nossa comunidade. Todos os bens existentes naquela Capela foram trazidos para esta.
Parabéns aos idealizadores, construtores e defensores da Capela de ontem, de hoje e de sempre. (Antônio Alves dos Santos)

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