Faleceu hoje, aos 78 anos, pela manhã, às 07h30, na Clínica São José, onde se encontrava hospitalizada há algum tempo, Irmã Therezinha Stella Guimarães, diretora da congregação Cônegas de Santo Agostinho em Juazeiro do Norte. Irmã Ana Teresa ou ainda Irmã Teresinha, como era conhecida por todos, tem uma larga folha de bons serviços prestados a esta cidade, como religiosa e como pesquisadora da vida do padre Cícero e estudiosa das romarias sobre quem publicou vários trabalhos. Em 2011, por ocasião do Centenário da Independência de Juazeiro do Norte, foi publicado em forma de livro sua tese de doutorado defendida na Universidade de Louvain, Bélgica, intitulada Padre Cícero e a nação romeira, um estudo psicológico da função de um “Santo” no catolicismo popular, a qual obteve excelente repercussão nos meios acadêmicos. Chegou a Juazeiro na década de 1970 como observadora anônima, juntamente com sua colega de congregação, Irmã Annette Dumoulin, para conhecer o fenômeno religioso envolvendo Padre Cícero e as romarias e ficou tão fascinada com o que viu que decidiu (decisão também tomada por Irmã Annette) morar aqui, fundando a Congregação das Cônegas de Santo Agostinho, tendo recebido do Padre Murilo de Sá Barreto, à época vigário da Matriz de Nossa Senhora das Dores, todo o apoio necessário para o desenvolvimento das atividades religiosas, sendo imediatamente engajada na pastoral das romarias. Para entender o fenômeno das romarias e penetrar mais fundo no universo cultural e religioso dos romeiros ela e sua inseparável amiga e colega Annette fundaram com o incentivo do padre Murilo o Centro de Psicologia da Religião, local onde foram produzidos e divulgados muitos trabalhos sobre o Padre Cícero, as romarias e a religiosidade popular. Mais tarde os trabalhos foram ampliados com a instalação de O Semeador, Poço de Jacó, Escola Madre Alix e Centro Catequético Francisca Inês, instituições ligadas à educação infantil e de adultos e assistência social. A vida de Irmã Teresinha em Juazeiro do Norte é recheada de bons serviços prestados à comunidade e às romarias, razão por que em reconhecimento lhe foi outorgado pela Câmara Municipal o título de cidadã juazeirense. No dia 26 de maio de 2012 foi inaugurado o Centro Paroquial de Assistência ao Romeiro, órgão da Basílica de Nossa Senhora das Dores, o qual recebe o seu nome, sem dúvida uma justa e merecida homenagem. O CPAR é um grande centro de prestação de serviços e lazer que a Basílica oferece aos romeiros, tendo entre outros equipamentos bebedouros, banheiros e uma extensa e aprazível área de convivência onde os romeiros poderão descansar e conversar enquanto aguardam a celebração de atos religiosos. É uma área de lazer, exclusiva, onde todos ficarão muito bem acomodados e longe do barulho causado pelos vendedores ambulantes.
Ela foi uma ardorosa defensora da reabilitação do Padre Cícero. E deu provas disso. Segundo escreveu o jornalista Demontier Tenório "Apesar de se encontrar doente e em uma cadeira de rodas, topou o desafio de ir até a Europa na comitiva liderada pelo bispo dom Fernando Panico para entregar o pedido de reabilitação de Padre Cícero ao Vaticano. Os documentos foram deixados na Congregação para a Doutrina da Fé no dia 30 de maio de 2006. Durante missa na Praça de São Pedro, ela teve contato com o Papa Bento XVI quando este se dirigiu para cumprimentar um grupo de cadeirantes. Irmã Ana Teresa não perdeu a oportunidade de pedir por Padre Cícero".
QUEM É
QUEM É
Quem melhor pode contar a história de Irmã Therezinha é sua colega Irmã Annette. Por isso é dela o texto que se segue:
"A trajetória de Irmã Therezinha é tão bonita, que eu não resisto a contar ao leitor alguns pormenores determinantes!
Nascida em Guaratinguetá, Therezinha Stella Guimarães (ir. Ana Teresa) é parente do primeiro Santo Brasileiro, Frei António de SantAna Galvão. Ela viveu seus primeiros anos à sombra da Matriz Basílica de Nossa Senhora Aparecida. Entrou na Congregação de Nossa Senhora, da ordem das Cônegas de Santo Agostinho, após seus estudos em Pedagogia na Faculdade Sedes Sapientiae, em São Paulo. Aos 39 anos, e com a experiência de alguns anos como diretora no Colégio Stella Maris, em Santos, ela se lançou na descoberta de um "outro Brasil": o Nordeste! Mas antes, fez dois anos de reciclagem em teologia e psicologia, na Bélgica. Na mesma época, a Universidade de Louvain me ofereceu um tempo de pesquisa no Brasil, na minha especialização em Psicologia da religião. Juntamos então nossos dois projetos e nos lançamos à descoberta do povo nordestino em Recife, no tempo da ditadura militar, sob o olhar profético de Dom Hélder Câmara. Durante doze meses, estudamos na escola dos pobres, nas CEBs, chamadas em Recife, "encontro de irmãos". Queríamos descobrir como nasciam as lideranças religiosas nessa área dinâmica da cultura popular, perseguida pelo regime militar da época. Alugamos uma casinha em Beberibe, na "Linha do Tiro" bairro pobre da Capital de Pernambuco, para nos aproximar o mais possível da realidade desse povo. Foi um ano muito proveitoso onde tivemos a chance de mergulhar no mundo das Comunidades Eclesiais de base.
Mas os planos de Deus eram diferentes para nós: Maninha, uma vizinha, tinha pendurado na sua sala, um grande póster de um homem, de batina, um padre... "Mas, quem é ele?" perguntava eu no meu português rudimentar da época. Maninha tentava explicar com gestos, palavras e emoções porque tinha tanta devoção nesse Padre... Ana Teresa se lembrava que se tratava do Padre Cícero, líder polêmico de um movimento religioso duvidoso do Nordeste mas que estava em fase de extinção! Era isso que se sabia do Padre Cícero e de seus devotos no Sudeste do País, nos anos 60!
Fomos convidadas pelos pais de Maninha, para conhecer Juazeiro. Mais do que curiosas, aceitamos sem hesitação. Passamos 10 dias na "terra da Mãe das Dores e do Padre Cícero", na casa de Seu Mocinho e Dona Tita, Rua Padre Cícero. Selvina, lavadeira da família, tinha se liberado de qualquer trabalho e compromisso para nos servir de cicerone. E que cicerone! Tinha passado algum tempo no Caldeirão, com o Beato José Lourenço. Era dessas mulheres sábias, descendente de índios, convicta de sua fé, e que nos oferecia, gota a gota, com prudência, o tesouro de seus conhecimentos em relação ao "mistério" do Juazeiro e do Padre Cícero. Ficamos "encantadas" a ponto de tomar a decisão de continuar nossas pesquisas não mais em Recife, mas nessa "mina a céu aberto" que é Juazeiro do Norte.
A oposição silenciosa mas determinada da Diocese de Crato, em relação às romarias a e ao Padre Cícero, nos questionava. Observamos ao mesmo tempo o isolamento e a coragem pastoral do Padre Murilo de Sá Barreto e de seu auxiliar, Padre José Alves, acolhendo com carinho e sabedoria os milhares de romeiros, ditos fanáticos, que acorriam na Matriz das Dores e na Capela do Socorro. Mais do que pesquisadoras, somos cristãs e religiosas consagradas na linha da opção preferencial pelos pobres. Essa situação não podia nos deixar indiferentes! E foi assim que, depois de semanas de reflexão e hesitações, numa noite de São João, na Serra do Catolé, a decisão foi tomada. Pegamos no chão uma cabaça ainda verde e gravamos nosso compromisso: "De todo jeito, voltaremos para o Juazeiro. Ana Teresa e Annette - 24 de junho de 1974". Foi nessa noite que Therezinha Stella Guimarães decidiu enfrentar anos de pesquisa para chegar, em 1983, a defender sua tese de doutorado, objeto desta publicação.
Por que um tal esforço? Porque os pobres merecem que a gente se forme para servi-los! Com o apoio de Padre Murilo, planejamos abrir na Matriz das Dores dois centros complementares: "Psicologia da religião", e "Acolhida aos romeiros", cada Centro se alimentando do outro, numa dinâmica muito produtiva.
A pesquisa feita por Ir. Ana Teresa em 1983, escrita em francês, e defendida em Louvain, Bélgica, demorou para ser publicada. Entretanto, ela não ficou apenas na prateleira empoeirada de uma biblioteca de Universidade. Ela nos serviu de alicerce para construir e realizar, durante mais de 30 anos, um projeto de Pastoral de Romaria na Matriz de Nossa Senhora das Dores, em colaboração com o nosso saudoso Pastor e Mestre, Padre Murilo. O estudo dos arquivos e da correspondência do Padre Cícero nos revelou também o verdadeiro rosto e a personalidade deste Sacerdote .
Ir. Ana Teresa hesitou em publicar sua tese na sua apresentação árida, analítica, sistemática, segundo as exigências da Universidade de Louvain. Alguns amigos, entre outros, Antônio Renato Casimiro e Daniel Walker, a convenceram a não diluir ou simplificar a apresentação, pois o método semiprojetivo utilizado era, até agora, único no seu género no campo de pesquisa sobre os romeiros do Padre Cícero. Valia a pena uma apresentação sistemática das etapas estatísticas, mesmo fastidiosas, do caminho escolhido pela pesquisadora. Comunguei com essa opinião.
Quem sabe se, na leitura deste trabalho, um universitário não se entusiasmaria para reproduzir a pesquisa, com o mesmo método e rigor, hoje, 30 anos depois! Os estudos longitudinais são raros nesse domínio, mas ajudariam muito a verificar em que medida o papel do Padre Cícero junto ao Nordestino, está se modificando".
SEPULTAMENTO
O corpo de Irmã Ana Teresa será velado na sede do Semeador, localizada na Av. Dona Leopoldina, 345, Bairro Aeroporto. Amanhã será transladado para a Basílica de Nossa Senhora das Dores para celebração da missa de corpo presente e depois o cortejo seguirá para o Anjo da Guarda onde haverá o sepultamento.
O céu vai receber uma santa!
O céu vai receber uma santa!
COMENTÁRIOS
Lázaro Marques Lima: DEUS CHAMOU
Araújo Raimundo: tive o prazer de viajar com a irmã a Belgica uma grande mulher. Deus sabe escolher as melhores pessoas.
Cildo Menezes: Uma Religiosa que fez de sua vida um exemplo de dedicação e amor a causa do Evangelho de Cristo entre as pessoas... Nossas orações!
Antonia Berenice Salviano Silva: Descanse em paz.
Cristiano Silva Felipe: UMA GRANDE PESQUISADORA DA CAUSA ROMEIRA E DO PADRE CÍCERO, UMA GRANDE RELIGIOSA QUE DEUS A TENHA E A TODAS AS IRMÃS QUE FAZEM A CONGREGAÇÃO DAS CÔNEGAS AGOSTINIANAS MEUS SENTIMENTOS!
Andre Herzog: Lamento profundamente saber. Abençoada seja sua Memória, pela virtude de seus atos, dedicação aos filhos da terra e grandeza de espirito
Maridalva Cabral: Que Deus a tenha no reino do Céu! Descanse em paz irmã Teresa.
Elizangela Santos: Uma grande perda. Uma senhora de dedicado amor a Deus e ao próximo. Paz.
Afonso Sampaio Junior: Está com DEUS!
James Allan: Grande exemplo de fé! Descanse em Paz! Tive o prazer de várias vezes conversar com ela... Saudades!
Elias Romeiro: Minha Querida Ana Teresa, Até o Céu! Estou triste com sua romaria para o Céu, mas será uma intercessora forte pela reabilitação de Meu Padrinho. Que alegria não deve ter sido sua chegada no Santuário Eterno! Mãe das Dores, Meu Padrinho e seu Primo Frei Galvão dando-lhe as boas vindas... Quantas SAUDADES! Força Annette.
Idelzuite Dias: Meu Deus que triste...gostava muito da delicadeza dela!!!!!!!!!!!Saudades...mulher muito inteligente!!!!!!!!!!
Maria Neide Pereira: ir. tereza DEUS reconheceu e como reconheceu o seu trabalho de doação missionária a terra do padre Cícero!!!!gostava muito de ouvir a força da sua voz determinada e coerente, sua vida de doação aos projetos de DEUS foi cumprida nesta terra; A IR ANNETE MiNHAS SINCERAS ORAÇOES,POIS, FOI A COMPANHEIRA ASSIDUA E DEDICADA A IR, TEREZA NOS MOMENTOS MAIS DIFICIEIS EM QUE SABEMOS O QUANTO É IMPORTANTE TERMOS ALGUÉM A FICAR PERTO DE NÓS !!!!IR. TEREZA NÃO A CONHECI PESSOALMENTE, MAS, CHEGUEI A OUVIR E VER A SENHORA DE LONGE; HOJE MORO EM FORTALEZA E VOU VISITÁ-LA ATRAVÉS DAS MINHAS ORAÇOES!! IR. TEREZA LEMBRE-SE DE MIM QUANDO SE ENCONTRAR COM JESUS E NOSSA SENHORA!!! AMÉM!!!!!
Anair Bernardino: O céu está mais feliz com a sua chegada.
Francislê Fernandes: Fiquei triste ela era uma pessoa muito boa.
Ana Gonçalves: Meus sentimentos .
Irene Santos Santos: Juazeiro perdeu uma joia rara... uma grande mulher, educadora por excelência... uma mente prodigiosa.
Francisco Rubens Filgueira: Uma pessoa maravilhosa. Nossas condolências
há 2 horas · Curtir
Déborah Callou: Pessoa muito agradável, juazeirense de coração. Lamentável
MENSAGEM DA DIOCESE DE MACEIÓ
Maceió, 18 de maio de 2013.
“Na caminhada da vida encontrei-me contigo sem, no entanto, prever o que havia comigo. Hoje, enfim, Senhor Jesus, Já sei que profundamente marcaste meu ser.
Com tuas mãos entre as minhas e Teus pés nos meus passos, com teu sorriso, teu olhar, e teus gestos sagrados. Eu irei até o fim onde estarás compassivo, esperando por mim. Quero Jesus, Te servir na pessoa do outro, ser os teus pés, tuas mãos, teu Perdão, teu consolo. Nada te recusarei, e de Ti eu ouvirei: Vem bendito do Pai. Sem Ti, não vivo, sem Ti, não sou aquilo que eu desejo ser!”
Ir. Ana Teresa, sua Romaria para o Céu, se deu na véspera da solenidade do Espírito Santo. Aquele que a iluminou e a deu força na defesa do Padre Cícero, o Padrinho dos Pobres. Os pobres a quem a Sra. tanto serviu dedicando durante toda a sua Vida religiosa. Como os romeiros se alegravam com sua presença, a sala informação romeiro era uma festa! Como era bonito ver o seu encontro e reencontro com os romeiros na Sala de Informações. Agora Eles estão órfãos, sem a sua presença consoladora e animadora. Ouvimos de Ir. Annette “Ela nem me esperou”. Seja uma intercessora, e, diga-se de passagem, “Forte” ai do Céu, para a nação Romeira aqui da terra.
Obrigado! Pela sua disponibilidade em nos servir. Somos eternamente gratos a Senhora. A Nação romeira da Arquidiocese de Maceió agradece pelas inúmeras visitas junto com sua fiel companheira, Ir. Annette. Coragem Ir. Annette! Força para caminhamos juntos com irmãos na defesa de Juazeiro e de seus romeiros. Seja para encontros com os romeiros, seja para encontro com o clero da arquidiocese, para falar-lhes sobre a figura simpática de Padre Cícero. Desde Dom Miguel, Dom Edvaldo e agora com Dom Antônio Muniz.
Ficamos a imaginar como foi sua chegada no Santuário Eterno: Mons. Murilo, como anfitrião, de chapéu de palha na mão acolhendo-a e apresentando-a a Padre Cícero, que a conduz orgulhosamente para o encontro com a Mãe das Dores e seu bendito Filho. Depois foi apresentada aos demais. Quanta alegria no reencontro com a nação romeira gloriosa!
Ir. Ana Teresa, no “agora já”, quando o tempo não tiver mais razão de “ser” para “ti”, estás participando das delícias do “banquete sem fim” do Reino do Pai, onde a “fé e a esperança” já são “Eclosão de Amor”.
Receba o carinho e reconhecimento de toda Nação Romeira das Alagoas que chora tua partida na Esperança da Ressurreição.
Requiescat In Pace!
Dom Antônio Muniz, Padre José Aloísio, Elias Romeiro e teus Irmãos Romeiros das Alagoas.
P.S : Texto de Dom Fernando Iório, Bispo de Palmeira dos Índios. (Já na visão beatífica)
Espero estar no grupo dos assinalados porque vivo, ainda me encontro, esperando o partir para a outra vida. Sei que vou partir que vou fechar os olhos para este mundo. Sei que vou morrer. A morte é esperança para mim. Quero ver o que espero não mais como num espelho, senão face a face. Desejo que minha vida faça em Deus a experiência do que deve ser em plenitude. Quero a posse tranqüila do que está sendo para mim, agora, objeto fim da minha peregrinação na terra. Quero, logo mais, a posse serena daquilo que, ansiosamente, procurei na fé. Para mim, de nada valem as sirenes do nada: – de Sartre ou de Camus. A ânsia de viver me traz felicidade: sinto distante, mas fiel a voz da vida, como quem, no búzio vazio, ouve o canto-chão solene do mar. O céu que minha fé assinala, o meu céu teológico não possui geografia, nem se encontra no périplo dos cosmonautas. O céu de felicidade porque espera meu ser não é prolongamento do tão decantado céu astronômico. Meu céu é posse de todos os santos; é maravilha e descoberta de todos os mortos; é mergulho interminável na riqueza do mistério para os que ainda vivem nos braços do tempo.
Espero que meu desejo torne-se harpa de amor, quando, após minha partida, eu possuir – serenamente – o que desejei na vida, o que plantei na semente da fé e no alicerce consolador da esperança. No final de contas, a morte é o verde do meu céu.
Ainda que me arraste – pobre verme –; ainda que me quebre – pobre barro –; ainda que eu naufrague – pobre nauta: eu Te verei – eterno Amor, face a face: um dia, eternamente dia – eu Te verei; sim, naquele dia, sem noite, sem sombra, nem nuvens. Sim, eu Te verei, na eternidade sem tempo. Fica bem para este dia o que diz a Escritura: “Bem-aventurados os pobres de espírito, que dizer os desapegados das coisas do mundo, porque deles é o Reino dos Céus”.
Isto é, daquele céu que não pertence à geografia dos homens, mas, o esplendor de Deus. Trata-se de um estado de espírito em que sentimos a felicidade do paraíso. E se alguém me perguntasse: como está você? E eu responderia: ESTOU NUM PARAÍSO!
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