Termina nesta quarta-feira, dia 23, o prazo de inscrição para o projeto Primeiro Passo que vai selecionar jovens a fim de trabalhar no Cartório Eleitoral de Juazeiro do Norte. A iniciativa é uma parceria entre o Governo do Estado e Prefeitura Municipal com a intenção de oferecer a estes vagas no mercado de trabalho. Serão selecionadas 20 pessoas para o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) as quais passarão por treinamento visando a realização de um novo cadastro em Juazeiro. Estão sendo inscritos jovens com idades entre 16 e 21 anos que estejam cursando o primeiro ou segundo ano do ensino médio em escolas da rede pública de ensino os quais devem comparecer à Secretaria do Desenvolvimento Social no Centro Social Urbano (CSU). Os 20 selecionados ganharão por mês uma bolsa no valor de R$ 339,00 e mais R$ 4,00 diários como vale-transporte, totalizando assim uma receita de R$ 419,00 por quatro horas de trabalho ao dia. Segundo a Secretária do Desenvolvimento Social, Roberta Sampaio, o início das atividades por parte dos que forem selecionados já será no dia 4 de fevereiro com vaga garantida até o dia 19 de dezembro. Para se inscrever são necessárias duas xérox da Identidade, CPF, Carteira de Trabalho e Comprovante de Residência além da declaração assinada pela diretora da escola, histórico escolar e uma foto 3x4. Os menores devem apresentar a mesma documentação, porém dos pais ou responsáveis. (Assecom/PMJN)
Um comentário:
IMAGINEM A ECONOMIA
Não tem mais volta. As tecnologias limpas – aquelas que não queimam combustível fóssil – serão o futuro do planeta quando o assunto for geração de energia elétrica. E, nessa onda, a produção eólica e solar sai na frente, representando importantes fatias na matriz energética de vários países europeus, como Espanha, Alemanha e Portugal, além dos Estados Unidos. Também está na dianteira quem conseguiu vislumbrar essa realidade, quando havia apenas teorias, e preparou-se para produzir energia sem agredir o meio ambiente. No Ceará, um dos locais no mundo com maior potencial energético (limpo), um ‘cabeça chata’ pretende mostrar que o estado, além de abençoado pela natureza, é capaz de desenvolver tecnologia de ponta. O professor Pardal cearense é o engenheiro mecânico Fernandes Ximenes, proprietário da Gram-Eollic, empresa que lançou no mercado o primeiro poste de iluminação pública 100% alimentado por energias eólica e solar. Com modelos de 12 e 18 metros de altura (feitos em aço), o que mais chama a atenção no invento, tecnicamente denominado de Produtor Independente de Energia (PIE), é a presença de um avião no topo do poste. Feito em fibra de carbono e alumínio especial – mesmo material usado em aeronaves comerciais –, a peça tem três metros de comprimento e, na realidade, é a peça-chave do poste híbrido. Ximenes diz que o formato de avião não foi escolhido por acaso. A escolha se deve à sua aerodinâmica, que facilita a captura de raios solares e de vento. "Além disso, em forma de avião, o poste fica mais seguro. São duas fontes de energia alimentando-se ao mesmo tempo, podendo ser instalado em qualquer região e localidade do Brasil e do mundo", esclarece. Tecnicamente, as asas do avião abrigam células solares que captam raios ultravioletas e infravermelhos por meio do silício (elemento químico que é o principal componente do vidro, cimento, cerâmica, da maioria dos componentes semicondutores e dos silicones), transformando-os em energia elétrica (até 400 watts), que é armazenada em uma bateria afixada alguns metros abaixo. Cumprindo a mesma tarefa de gerar energia, estão as hélices do avião. Assim como as naqueles (pás) dos grandes cata-ventos espalhados pelo litoral cearense, a energia (até 1.000 watts) é gerada a partir do giro dessas pás. Cada poste é capaz de abastecer outros três ao mesmo o tempo. Ou seja, um poste com um "avião" – na verdade um gerador – é capaz de produzir energia para outros dois sem gerador e com seis lâmpadas Líder (mais eficientes e mais ecológicas, uma vez que não utilizam mercúrio, como as fluorescentes compactas) de 50.000 horas de vida útil dia e noite (cerca de 50 vezes mais que as lâmpadas em operação atualmente; quanto à luminosidade, as LEDs são oito vezes mais potentes que as convencionais). A captação (da luz e do vento) pelo avião é feita em um eixo com giro de 360 graus, de acordo com a direção do vento. Por meio dessas duas fontes, funcionando paralelamente, o poste tem autonomia de até sete dias, ou seja, é à prova de apagão. Ximenes brinca dizendo que sua tecnologia é mais resistente que o homem: "As baterias do poste híbrido têm autonomia para 70 horas, ou seja, se faltarem vento e sol 70 horas, ou sete noites seguidas, as lâmpadas continuarão ligadas, enquanto a humanidade seria extinta porque não se consegue viver sete dias sem a luz solar".
Para mais esclarecimentos visitem:
http://www.fiec.org.br/portalv2/sites/revista/home.php?st=interna2&conteudo_id=35404
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