Daniel: Como é do seu conhecimento, o Recanto
do Rei, em Fortaleza, é um ponto de
referência e de encontro dos juazeirenses e vizinhos. É local de lazer e
descanso do casal Odival e Graça. Naquele recanto só falta mesmo a presença
física do Rei Roberto Carlos, pois tudo que diz respeito ao rei da Jovem Guarda
ali tem o original ou uma réplica. Ontem fomos em companhia de, pelo menos, uma
centena de juazeirenses homenagear a beleza do nosso satélite lunar. Boa
música, churrasco, cerveja gelada, muita alegria e regozijo daqueles que não se
viam há muitos anos! Acredito que Graça e Odival não têm ideia do
incomensurável prazer que proporcionam aos juazeirenses e, porque não dizer,
aos caririenses que residem ou estão de visita à capital. Após a realização do
bingo, o Renato Casimiro apareceu com duas grandes sacolas recheadas de saberes
para presenteá-las a quem respondesse corretamente a perguntas por ele
formuladas. Pensei, com meus botões, que seria uma barbada: levaria as duas
sacolas para casa, mas Renato foi muito carrasco ou sei pouco sobre a história
da terra de meu Padrinho. A verdade é que ele perguntou quais as quatro
denominações que teve a Praça Padre Cícero. Eu só sabia de três e dancei. A
segunda ele foi mais carrasco ainda, pois jamais imaginei que o nome da Rua Conceição
era uma homenagem a uma "quenga" chamada Conceição. Confesso que,
além de surpreso, gostei muito da homenagem. A propósito, tenho ouvido
repetidas vezes, pela imprensa falada, escrita e televisada de Juazeiro do Norte
referirem-se à praça José Feijó de Sá
como Praça do Giradouro. Quanta ignorância, haja vista que até mesmo o Poder Público assim se refere àquele
logradouro público. Giradouro, é bom que saibam, era um restaurante existente
no centro da rotatória e que hoje se encontra devidamente instalado no bairro Lagoa
Seca. Ali, na verdade, é um triângulo. E assim era denominado nos anos
sessenta, como também era conhecido por triângulo Crajubar, em homenagem ao
tripé caririense: Crato, Juazeiro e Barbalha. Hoje, a aprazível praça José Feijó
de Sá, acredito, faz parte do Bairro Triângulo, um dos locais mais bonitos e
movimentados da cidade. Pois bem, da mesma forma que não devemos chamar Rua
Grande, Rua Nova, Rua São Sebastião, Rua São João, Feira do capim, Cavan etc.
não cabe, principalmente aos órgãos de informação, referir-se a Praça José Feijó de Sá, como Praça do Giradouro, mesmo
porque, nem todos os veículos que por ali transitam, fazem o giro completo da
rotatória.
Geraldo Moreira de Oliveira
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