sábado, 1 de outubro de 2011

Passeio pelo tempo no comércio juazeirense de outrora
Este município centenário já abrigou tantas lojas, hotéis, lanchonetes, padarias, farmácias, ourivesarias, joalharias, torrefações que hoje já não existem mais. Com minhas lembranças registro uma pequena amostra do que já tivemos em nossa Juazeiro.     
Lojas famosas como Armazéns Bandeirante; A Pernambucana; Casas Pessoa Filho oriundas de outros estados. Lojas de aviamentos: Casa das Rendas, de João Lopes de Souza; Casa Menezes, de José Menezes Pereira; Casa Nobre, de Enoque Xavier; Casa Avenida, de José Pereira Sobrinho (Zuza); Armazém Triunfo, de Aurino Mendonça; A Progressista, de José Pereira de Araújo; A Resplandecente; A Esperança, de Josafá Cruz Oliveira; A Confiança, de Luiz Pereira e Silva (Lulu); A Juazeirense, de Oliveiro Alves Fontes; Armazém Central, de Carlos Figueiredo; Galeria das Miudezas, de Audísio Neri; Empório Central, de Alaé Lucas; Casa das Bolsas, de José Antônio de Araújo (seu Zequinha das bolsas); Armarinho Silva, de João Alves Silva; Armarinho Guarany,  de Manuel Silvino Pereira (Nezinho); A Vencedora, de Severino Alves. Lojas de tecidos: A Primavera, de Tobias e Waldemar; Casa Alencar, de Manuel Alencar; A Simpatia, de José Gondim Lóssio. Casa Rosada, de Vicente Teixeira; Casa Sampaio; Casa Branca, de Antônio Ferreira Lima; Armazém 1º de Maio, de Ednaldo Dantas; Casa São Luiz, de Luiz de França; Estúdios fotográficos: Foto Targino, de Joaquim Targino da Costa; Foto Oliveira, de Raimundo Oliveira Gonçalves; Confecções: Casa Cecé, de José Honorato Cecé; Depósito ABC, de Aderson Borges de Carvalho; Confecções Alcântara, de Expedito Alcântara; Baú das Confecções; Depósito São Paulo, de Carlito; Américo Jeans; Lojas Saxon, de Arnaldo Fernandes; Malharia Vênus, de Francisquinha Leandro; Malharia Veneza, de José Cornélio; Camisaria Orion, de Mariquinha Amorim; Loja Rivoli; Casa Paulo Afonso, de José Alfredo. Ourivesarias e Joalharias: Esmeralda Jóias;  Diamante Jóias; Ourivesaria Dois Irmãos, de Ivo Pita e Oswaldo Pita; Ourivesaria Dom Bosco, de Alfeu Guimarães; Ourivesaria Brasil; Santa Luzia; Santo Agostinho, de Antônio Agostinho de Lemos; Ourivesaria Marques, de Zeca Marques da Silva. Perfumarias: Núbia, de Aderson Borges de Carvalho e Perfumaria Padre Cícero, de José Pereira Gil. Bancos e Poupança: Crédimus; Bancesa; Banco da Bahia; Banorte; Banco Bamerindus; Hotéis: Guarani; São João do Carneirinho; Vieira Hotel; Aristocrata Hotel, de seu Gilcênio; Material Elétrico: Centro Elétrico, de Luiz Gonçalves Casimiro; Lojas Oscar, de Oscar Sampaio. Discos, material escolar e revistas: Lojas Masa, de Ivan Gondim Lóssio; O Cruzeiro, de Florentino; O Rouxinol, de Nazareno Lemos; A Princesinha, de Walter Figueiredo; Livraria Nossa Senhora de Fátima, de Rosinha Gonçalves Xavier (estoque também de aviamentos e artigos religiosos). Vidraçarias e Artigos Religiosos: A Valdênia, de José Oliveira; Casa Santa Cecília, de Ivo Pita; Casa São Jorge, de Joaquim Mansinho. Estivas e Cereais: Armazém do Povo, de Francisco Brito (local muito procurado pela família juazeirense para fazer sua feira semanal); Armazém de Eliseu Bispo; Mercearia de Onildo Gonçalves.  Ferragens: Casa Oliveira (antiga Casa das Variedades), de José Lopes de Oliveira; Armazém Coelho, de Edgar Coelho; Armazém São Pedro, de Alberto Morais; Armazém Almeida, de José Gonçalves de Almeida; Casa Magalhães, de José Gonçalves Magalhães; Casa Ribeiro, de João Ribeiro Costa. Óticas: Boa Visão e Paraibana, de José Gomes de Almeida. Eletrodomésticos: Lojas Credilar, de Valdo Figueiredo; Eletro Gondim, de José Ilânio Gondim; Lojas Dular, de Raimundo Nonato Medeiros; Eletro Viana, de José Viana Neto;  Farmácias: Souza, de Jerônimo Freire; Pasteur; Oriental, de José Tavares Noca; Nossa Senhora de Fátima, de Eliseu Damasceno; Farmácia Brasil, de Dr. Belém de Figueiredo; Farmácia Bonfim, de Leônidas Temóteo; N. Sra. das Dores; São Vicente, de Manuel Gomes; Farmácia da Criança, de Silvino Pereira; Farmácia São José, de Pedro Carvalho; Nossa Senhora dos Remédios, de Antonio Cândido Sobrinho. Padarias: Royal, de Antônio Firmino; Santa Luzia; Portugueza, de Ângelo de Almeida; Lisboa, de Manoel Dias de Carvalho; Sapatarias: Carioca, seu Mariano; Marajó; Primor, de José Audísio de Menezes; Chic; da Criança, de Geraldo Barbosa; Arca da Aliança, de Francisco Amorim; Modelo; Ideal, de Samuel Correia Lira; Teodoro, de Francisco Vieira da Silva; São Domingos. Lanchonetes: A Beira Fresca, de José Galdino; Jaçanã Lanches, de João Lima; Picnic Lanches; Café Expresso, de Assis Monteiro; O Mascote; Bar e Sorveteria Havaí, de seu Guimarães; Bar e Sorveteria Rex, de Manuel Pereira Cansanção. Torrefação de café: Moageira Brasil, de Expedito Franco de Carvalho; Moageira Superglobo, de Lourival Jorge Leite; Torrefação Portugueza, de Gessy Maciel Lopes. Lojas de móveis: Casa Malheiros, de Pedro Barbosa da Silva; Movelaria Casemiro, de Cipriano Casemiro de Oliveira; A Exposição, de Higino e Filhos; Casa Ernani Silva. Loja de Presentes: Casa Morais, de Raimundo Morais; Lisieux Boutique; Marieta Decorações, de Marieta Cabral. Oficina São Francisco, de Manuel Nino, venda de bicicletas, peças e serviços.
O momento é oportuno para a gente lembrar de outros nomes de lojas famosas que não existem mais em nossa cidade. Quem se lembrar de mais algumas pode mandar os nomes por e-mail, pois aqui fiz um pequeno apanhado. As fotos abaixo mostram algumas das firmas que se foram, mas deixaram saudade:






Um comentário:

Rosângela Tenório disse...

Querida Neuma,
A leitura de artigos que retratam nossa vivência em tempos vividos, nos faz voltar a este tempo através de pensamentos. Pois bem, vendo a foto da Lanchonete Beira Fresca, lembrei dos tempos em que, sempre depois de assistir a missa das 19:00h celebrada pelo inesquecível Pe. Murilo subiamos apressadamente até a lanchonete, para disputar um dos tamborêtes altos que tinha lá, para tomar sorvete, de preferência um combinado duplo; a escolha, se combinado simples ou duplo dependia da quantia de dinheiro que conseguiamos economizar durante a semana. Lembro que, todas as vezes que via Filó na missa, Cicinha Balbino e Eu acompanhavámos de longe os seus passos até a lanchonete e sabe porque? Porque ela sempre pagava o sorvete da gente.
Lembrei também do Cine Eldorado, em que Alexandrina ficava na porta e não deixava menino entrar. Olha só a nossa inocência, quando num gesto ardiloso (na ponta dos pés) tentávamos enganá-la nos enfiando entre adultos que nem conhecíamos e, quando chegávamos bem perto dela com intenção de entregar o ingresso, ela num gesto forte e decisivo dizia: Ei, conheço vocês e sei que são menores. Voltem, daqui vocês não passam. Naquele tempo os porteiros de cinema conheciam o apreciadores de filmes. Aos domingos, Helba Camilo, Hélio Camilo, Jorge Marques, Tier, Lena, Cicinha Balbino, Iderval e Edval (meu irmãos), e vários outros amigos de infância, tinhamos o hábito de assistir a primeira Sessão no Cine Eldorado e a segunda no Cine Capitólio.
Como é bom relembrar o coisa boas.
Parabéns por esta coluna, você é D+s.
Beijão
Rosângela Tenório