JUAZEIRENSES DESCONHECIDOS
Antonio Xavier de Oliveira
Antonio Xavier de Oliveira (*Joazeiro: 09.10.1892; +Rio de Janeiro: 06.02.1953) era filho de José Xavier de Oliveira e Umbelina Anália Xavier de Oliveira. Ele viveu com sua família até os 18 anos, residindo na Rua São José, 254, quando se transferiu para Salvador, onde, após os estudos secundários, ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, permanecendo até 1915. Em seguida, transferiu-se para a Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, hoje UFRJ. Colou grau em Medicina em 1918. Sobre a sua rica biografia, o prof. Elias Rodrigues Sobral, que o tinha como patrono na cadeira 32 do Instituto Cultural do Vale Caririense, escreveu longo e substancioso perfil (Boletim do ICVC, nº 5, 1978, pp. 119-131), citando com riqueza de detalhes toda a sua trajetória de vida, sua formação, contribuição médica, científica e cultural. Também se pode encontrar sua biografia em Raimundo Araújo & Mário Bem Filho (Dados biográficos dos homenageados em logradouros públicos de Juazeiro do Norte, vol. I, p.101-103, 2000). Um fato reconhecido por Antonio Martins Filho, na História Abreviada da UFC, atribui a Antonio Xavier de Oliveira a criação da antiga Universidade do Ceará, hoje federalizada. Outro fato importante se refere ao apoio que dedicou por vários anos, como parlamentar (Câmara Federal, representando o Ceará) dotando a então Escola Normal Rural com verbas federais para a sua manutenção.
A homenagem que havia sido feita a Antonio Xavier de Oliveira aconteceu na primeira administração de Mauro Sampaio. Seu nome foi dado ao primeiro Ginásio Municipal da cidade, então dirigido por Maria Assunção Gonçalves. Mais recentemente, o Ginásio teve sua nomenclatura alterada para Escola de Ensino Fundamental e Médio e foi fechado, desaparecendo a homenagem. Seria o caso do executivo restaurá-la nomeando uma via ou um edifício público, com padrinho tão digno.
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Visita do Cardeal D. Sebastião Leme da Silveira Cintra ao Sanatório Imaculada, (Clinica de Psiquiatria do Dr. Xavier de Oliveira, Rio de Janeiro), sendo recebido pelo casal (ela, Herminia Brooking Xavier de Oliveira), médicos e funcionários (1940).
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Hermínia, Xavier de Oliveira, e as filhas Helena (Xavier de Oliveira James, residente em Buenos Aires, à esq.) e Heloisa (Xavier Martins de Almeida, à dir.)
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Colação de Grau em Medicina, 1918 Primeiro livro, Álbum dos Doutorandos, 1918
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| O livro famoso, Beatos e Cangaceiros, 1920. Deputado Federal (LEC-CE, 1933-1937 |
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