Uma equipe técnica do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) encontra-se desde o início desta semana em Juazeiro do Norte fazendo visitas e conversando com populares e autoridades. São sete pessoas dentre Antropólogos, Historiadores da Arte, Conservadora e Restauradora, sendo três de Fortaleza e os demais de Brasília, incluindo emissário do Departamento de Patrimônio Material do órgão.
Segundo o Secretário de Turismo e Romarias, José Carlos dos Santos, a missão técnica está analisando alguns pleitos de tombamentos formulados pelo prefeito Manoel Santana ligados a prédios históricos e bens culturais como as romarias, por exemplo. A Historiadora da Arte, Juliana Souza Lima, explicou que existem questões complexas de olhares diversos que permitem diferentes abordagens. Por isso, a visita da equipe como acrescenta Selmo Norte do IPHAN em Brasília.
Ele garante que o instituto não quer impor nada de cima para baixo e a sociedade tem que ajudar nas tomadas de decisões. “Viemos ouvir com uma proposta de acordo comum em nome das soluções mais apropriadas”, declarou. Conforme explicou o órgão tem metodologias próprias que possibilitam a preservação do patrimônio e o tombamento é uma delas a exemplo do registro. “Estamos avaliando para encontrar caminhos ouvindo os atores locais”, disse Selmo.
É a primeira vez que visitam Juazeiro do Norte e, conseqüentemente, conhecem de perto uma romaria a fim de descobrir o porquê de tantas pessoas. Eles querem estabelecer parcerias com a Prefeitura desejosa de ver o registro das romarias pelo seu significado como patrimônio imaterial em aspectos como a benção dos chapéus, despedida dos romeiros, procissão das velas e rituais dos peregrinos. Outra sugestão é a inserção de Juazeiro no pacto das cidades históricas e a criação de um escritório técnico regional do IPHAN para acompanhar e planejar ações.(Texto e foto de Demontier Tenório)
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