O fato tem sido reconhecido através da História com várias designações. Motivado pelo acontecido de que diversos chefes políticos do Cariri foram depostos nos primeiros 10 anos do século 20, Floro Bartholomeu da Costa sugeriu e organizou o grande encontro dos coronéis do Cariri no que se chamaria inicialmente de Convênio Político. Depois vieram outras nomenclaturas – Pacto de Harmonia Política, etc, mas se tornou mais conhecido como Pacto dos Coronéis. Isto aconteceu em 04.10.1911 no exato momento em que era instalado o município de Juazeiro do Norte, dava-se posse ao seu primeiro prefeito – Pe. Cícero Romão Baptista e era instalada a Câmara Municipal que anteriormente funcionara sob a designação de Conselho Municipal. Não vamos contar a história. Desejamos, tão somente, fazer o registro da presença de cada um dos representantes destas comunidades naquele evento. Não sabemos se vamos conseguir neste curto espaço de tempo, até o dia 04.10, próximo. Mas, tentaremos aqui reproduzir as imagens destas pessoas que participaram diretamente ou daqueles que indiretamente figuravam.
É o caso de Lavras da Mangabeira. Naquela data, e na prática, a chefia política do município era exercida por Fideralina Augusto Lima (Lavras da Mangabeira: *24.02.1832; + 19.01.1919). Uma sextilha do poeta José Pinto de Sá Barreto dá bem a idéia do poderio da matriarca Fideralina.
“O Belém manda no Crato,
Padre Ciço no Juazeiro,
Em Missão Velha, Antonio Rosa,
Barbalha é Neco Ribeiro,
Das Lavras Fideralina
Quer mandar no mundo inteiro.”
Mas, por sua avançada idade, o governo municipal de Lavras estava com seu filho, Cel. Gustavo Augusto Lima (Lavras da Mangabeira: *23.08.1861; + Fortaleza: 01.02.1923). No ato, em Juazeiro, por não ter sido possível comparecer, Cel. Gustavo foi representado por seu filho, Cel. João Augusto Lima (Lavras da Mangabeira: * 23.06.1886; + 01.07.1965). Na política, João Augusto foi prefeito de Lavras em quatro mandatos: 1923-1926; 1927-1928; 1935-1936; e 1936-1940.
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