Foi inaugurado, finalmente, depois de mais de vinte anos de espera, o Centro de Apoio aos Romeiros que agora tem a denominação de Praça dos Romeiros, embora, até agora, aquilo não tenha nada que se pareça com praça. É, na verdade, um mercado, com dois módulos, um batizado com o nome de Padre Cícero e o outro com o de Monsenhor Murilo de Sá Barreto. Esta obra vinha se arrastando há mais de vinte anos, passando por sucessivas administrações e engoliu muito dinheiro público. Coube ao governador atual, Cid Gomes, o grande mérito de bancar a finalização da obra. Este é o primeiro passo dado com o objetivo de acabar com o comércio de camelôs no entorno da Basílica de Nossa Senhora das Dores. No Mercado dos Romeiros existem 1042 boxes que serão ocupados paulatinamente até a próxima romaria. Segundo os especialistas, este Mercado não poderá sobreviver dentro de uma atividade sazonal, como é o caso das romarias de Juazeiro, pois sendo assim passará alguns meses na ociosidade, acarretando, sem dúvida, prejuízos aos permissionários. Por isso, é preciso que se instalem ali alguns equipamentos de serviços para atrair multidão de compradores fora do período das romarias. Entre as sugestões apontadas pelos especialistas estão: instalação de postos de atendimentos municipais e estaduais, terminais de ônibus e vans, points de diversão etc. Em muitos locais do Brasil onde foram construídos mercados uma das grandes atrações para chamar compradores é o funcionamento de feiras de produtos importados, como existe, por exemplo, em Caruaru. O Mercado
Vale a pena recordar...
Esta foto mostra o antigo Centro de Apoio aos Romeiros inaugurado pelo prefeito Carlos Cruz. O local era o mesmo do atual. Os boxes eram de madeira e na primeira chuva se deterioraram. O mercado durou apenas uma romaria. Morreu porque não poderia sobreviver como atividade sazonal.
Esperemos que este exemplo sirva de lição para o atual.
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