sábado, 22 de janeiro de 2011
O assunto escolhido para esta semana é dedicado ao livro A VIDA DO BEBÊ, do médico pediatra Rinaldo de Lamare que dedicou toda sua vida profissional ao ser indefeso e frágil que é o bebê. Quando estava grávida do meu primeiro filho fui presenteada por Daniel na comemoração do nosso primeiro aniversário de casamento com esta maravilha de livro, a 26ª. edição. Ao recebê-lo me entusiasmei bastante porque a partir daí queria me tornar uma expert no tocante aos cuidados e informações que seriam preciosas e importantes para a chegada do meu tão sonhado filho. Apesar de trabalhar dois expedientes e cursar faculdade à noite, não pestanejei, me pus a ler nos momentos disponíveis, domingos e feriados estava com o exemplar debaixo do braço procurando posições melhores e menos incômodas para lê-lo, pois o livro é bem volumoso. No primeiro capítulo encontra-se estampado, bem visível aos nossos olhos os seguintes dizeres: “Para nascerem felizes e felizes crescerem, não deve haver outro motivo senão o verdadeiro amor”. Assim busquei neste livro todas as informações necessárias, a preparação do enxoval, as primeiras vestimentas, os cuidados, vacinas, passeios (quando?), farmácia e muitos outros assuntos. Como me fortaleci de conhecimentos e sabia que podia contar com ele nas necessidades e inseguranças. A marinheira de primeira viagem contava com um forte aliado sem sombra de dúvidas, me sentia muito segura. Acontece que na teoria é um pouco diferente da prática. Por mais que nós mães nos preparemos para a chegada do filho, do desejado e esperado com tanta ansiedade, a surpresa é grande. Quando você coloca no colo, abraça, acalenta, aconchega no seu seio, a sensação é de um amor tão grande, tão intenso que lhe dói, que lhe machuca. Pensa! Será que darei conta de tamanha responsabilidade? Será que vou saber cuidar de tão pequenino ser? Mesmo munida de tão eficaz ferramenta, estando todos esses ensinamentos bem alicerçados em minha memória a insegurança me abateu, me atormentou. Com unhas e dentes me apropriei dos conhecimentos adquiridos e me fiz um desafio, eu sou capaz. Então, me firmei, pedi a ajuda de Deus, a sua luz redentora e aos pouco o medo foi desaparecendo. A segurança foi se acercando de mim, sabendo que tinha um grande aliado do meu lado, o Dr. De Lamare, cuja observação e estudo durante anos em diversos hospitais permitiram o seu aperfeiçoamento nesta área ao atender crianças humildes e desamparadas. Durante dois anos fui guiada e instruída por ele, com algumas observações também de minha sogra, Dona Maria, que tem muita experiência. Venci. Cuidei até com um certo exagero porque quando notava em meu filho, alguma intranquilidade, insônia, choro sem parar, febre, já alarmada corria para o livro para ver se o quadro que ele apresentava era de alguma moléstia. Caxumba, catapora, gripe, disenteria, machucados, ferimentos, pancadas, encontrei sempre instruções que garantiram a melhora e até a cura sem precisar levá-lo para o pediatra. Quando não mais precisei comecei a emprestar para as mães dos sobrinhos (irmãs e cunhadas). Voltou, depois de um bom tempo fora de casa para as minhas mãos. Mas, quando nasceram as minhas netas, foi locado para a casa do meu filho, até quando se tornou desnecessário com o crescimento delas. Pesquisando na internet descobri que sua edição é a 42ª, agora publicado pela Editora Agir e não mais pela Bloch que foi extinta. Está bem mais aprimorada e com outras doenças que não existiam na época que o utilizei. Para as futuras mamães é um guia excelente e que deve fazer parte do enxoval do bebê. Acredito que em Juazeiro a exemplo de mim, muitas mães também tiveram esse livro como leitura obrigatória, pois até hoje ainda é uma obra de referência no que diz respeito a cuidados com crianças. Quem não o conhece, vale a pena conhecer.
E-MAIL:
De minha prima, Lucia, residente em Fortaleza, recebi:
Não poderia deixar de mais uma vez parabenizá-la pelos suas tão felizes colocações no blog do Juaonline.Realmente você lembrou fielmente os tempos tão bons e importantes do Colegio Mons Macêdo.Tive muito orgulho de ter sido aluna desse conceituado Colegio, e ter desfilado nas comemorações do dia da Independencia com aquele uniforme tão lindo que você descreveu.
Você como sempre, surpreendeu, continue trazendo essas lembranças que foram tão importantes para nós...
Ah! Adorei você ter colocado meu comentário.
Beijos
Lúcia Macêdo
Respsota: Lúcia, é sempre bom lembrar o Monsenhor Macedo, pois ele fez história em Juazeiro. Noutra oportunidade retomarei o tema.
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