sábado, 20 de novembro de 2010
Muitos benfeitores e pessoas importantes da história de Juazeiro do Norte ainda não foram homenageados com nome de rua ou praça pelo Poder Público Municipal. São os esquecidos. Muitas vezes isso ocorre porque quem toma a iniciativa de prestar a homenagem são os vereadores e eles em sua grande maioria não conhecem a história de todos os benfeitores e vultos históricos da cidade. Acreditamos que agora que Juazeiro caminha para comemorar seu Centenário de independência política é o momento certo para reparar a injustiça. A partir desta edição este Blog vai sugerir alguns nomes de esquecidos na esperança de vê-los homenageados através da iniciativa de algum vereador. Vamos começar com o Major Joaquim Bezerra de Menezes
JOAQUIM BEZERRA DE MENEZES
Foi ele quem tomou a iniciativa de despertar na população o desejo de independência de Juazeiro. Começou fazendo reuniões em sua residência. No dia 18 de agosto de 1907 aconteceu a primeira. Depois, em 1910, ele tentou fazer outra, mas conforme consta no jornal O Rebate, o coronel Antônio Luís, prefeito do Crato “enviou um grupo de cangaceiros armados para terminarem a reunião. Alfredo Cleóbolo, celebre chefe de cangaceiros desses homens do Crato, por conta desta reunião tentou matar o Sr. Joaquim Bezerra, segundo padre Peixoto (diretor do jornal) por ordem do Sr. Antônio Luís e de seus comparsas. Nessa ocasião, não podendo conseguir realizar a agressão devido a intervenção do Padre Cícero, e do padre Peixoto que, também lá estava, resolveu, sob o pretexto de manter a ordem, desarmar algumas pessoas, e dentre estas, fora brutalmente desacatado o distinto moço, Dr. Raimundo Gomes de Matos, atual auditor de guerra na capital, simplesmente porque era cunhado do Major”.
Assim, mesmo correndo risco de morte esse destemido juazeirense foi um baluarte pela independência de nossa cidade. Ele merece ser homenageado como gratidão pelo muito que fez.
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