Vem aí o Timba
“Você conhece o Real, o dólar, o Euro. Mas sabia que muito mais moedas correm pelas transações comerciais, aqui no Brasil? No Ceará, ‘sábia’ e ‘serra’ são moedas correntes. Milhares de Reais estão impressos em cédulas de moedas alternativas, em todo o Brasil. Mas, de onde vem esse dinheiro novo? A resposta está nos bancos comunitários. Eles são o resultado de projetos de apoio a economias populares de municípios de baixo IDH e prestam serviço financeiro solidário em rede de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda. Esses bancos são de propriedade da comunidade, que também é responsável por sua gestão. Como apenas a criação desses bancos não é suficiente para impulsionar a economia desses lugares, nasceu a ideia das moedas alternativas - ou sociais. Pensando em girar a economia da comunidade, foram então criados esses novos dinheiros, aceitos apenas pelo varejo local. Eles ampliam o poder de comercialização, aumentando a riqueza circulante na comunidade, gerando trabalho e renda. Os bancos atuam então com duas linhas de crédito: uma em Real e outra em moeda social circulante. Estas linhas de crédito estimulam a criação de uma rede local de produção e consumo, promovendo o desenvolvimento da comunidade, de fora para dentro. “Os créditos em Reais podem ajudar no crescimento econômico do bairro ou município, gerando novas riquezas. Mas são as moedas sociais que asseguram o desenvolvimento ao favorecer que essa riqueza gerada circule na própria comunidade”, defende Joaquim de Melo Neto, idealizador do Instituto Palmas. Em entrevista recente, Joaquim diz que sem as moedas, essas comunidades estavam reproduzindo o sistema colonial, em que a periferia mandava para o centro as riquezas em troca de alimentos e produtos não duráveis. Há quase 10 anos, ele fundou o Banco Palmas, que usa notas de ‘palmas’ e impulsiona a economia de uma favela de Fortaleza, no Ceará”. Isto é o que diz o site http://vilamulher.terra.com.br, mas em Juazeiro do Norte está prestes a ser criado um banco comunitário sob a coordenação do Centro de Desenvolvimento Comunitário do Bairro Timbaúba e o nome da moeda já foi escolhido: Timba, forma reduzida de timbaúba. Segundo informações prestadas ao Juaonline pelo Sr. Juracy Barbosa, um dos diretores do Centro, o projeto para criação do banco está sendo desenvolvido com apoio da Universidade Federal do Ceará através do professor Eduardo Vivian.
Pirajá foi o melhor lateral direito do futebol juazeirense. Defendeu o Icasa e a seleção da terra do Padre Cícero nos famosos Intermunicipais. Moreno forte, com musculatura conseguida à custa do duro trabalho na Indústria Caririense de Algodão S.A. (Icasa), largadão, boa gente, não era de levar desaforo para casa. Chiquinho, extrema esquerda do Guarany de Sobral, provocou seu marcador, dizendo: "Eu ganho aqui no Guarany dois mil por mês. E tu aí, ganha quanto no Icasa?" Pirajá respondeu: "Aqui eu não ganho nada. Só vim mesmo para lhe dar umas tacadas!" Quando enfrentava Da Costa, do Ceará, saía faísca entre os dois. Num jogo no Castelão, o ponta-esquerda alvinegro sugeriu um pacto de não-agressão: "Tudo bem, negão?" No que ouviu como resposta: "Num tô sabendo de nada, não!" Com cinco minutos de jogo, os dois se engalfinharam em jogada violenta, com Pirajá cortando o supercílio de Da Costa após um soco. Expulso de campo, a reportagem foi ouvir a versão do lateral, que explicou: "Veio tirar graça e eu cortei a superfície dele!"
O texto acima foi transcrito do Jornal Expresso, a grande novidade da imprensa cearense, editado em Fortaleza, tendo como editor-Chefe o jornalista juazeirense Wilton Bezerra Júnior.
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