terça-feira, 5 de agosto de 2008
A Lira Nordestina morreu!
A Lira Nordestina não mais existe. Constato que, por aí, em Juazeiro do Norte, pouca gente lembra que isto um dia existiu. Acompanho sistematicamente os lançamentos de novos cordeis em várias partes do Nordeste. E vejo com que facilidade os velhos e nobres títulos da Lira estão engordando os bolsos de quem se aventura a reeditá-los, com a maior facilidade. É de domínio público, mas cabia a Lira inibir este artifício, editando ela mesma o seu patrimônio. Nada disso. Dois exemplos: um dos últimos folhetos saidos por aqui, conta a história do cordel e, para o poeta, tudo começou com Leandro Gomes de Barros, sequenciou com João Martis de Athayde até chegar aos poetas de hoje em dia. De Zé Bernardo, só foto de capa, e nenhuma palavra. Noutro, reedição de clássico raro da Lira, à sua revelia, o folheto é ilustrado com capa de xilogravura de Stênio Diniz, o neto de José Bernardo. (Renato Casimiro, de Fortaleza)
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Um comentário:
Cadê o prof Titus ? A URCA vai no mesmo caminho... tá faltando até papel higiênico e olha que precisava de toneladas e toneladas para limpar o que a atual administração está produzindo.
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